“Em uma religião que vive, nada existe que não seja variável e que não deva variar”. Já ouviu o leitor em algum lugar este pensamento?
Em consequência, “o dogma, a Igreja, o culto, os livros que veneramos como santos e até a mesma fé, se não queremos que tudo isto se encontre entre as coisas mortas, têm que se submeter às leis da evolução”.
Trata-se de um pensamento errado, repreendido e condenado como sendo modernista (D2094), pela encíclica Pascendi (1907) de São Pio X [foto acima, em 1911]. Ele não só condena a sentença literalmente transcrita acima, como também descreve, de modo curioso, algo que talvez já tenhamos visto: um fingimento interessado. Eis o que diz São Pio X:
“Esses modernistas continuam no caminho empreendido; o continuam mesmo depois de repreendidos e condenados, cobrindo uma audácia incrível com o véu de uma submissão fingida”. Isto porque, “necessitam permanecer dentro do recinto da Igreja para mudar insensivelmente a consciência coletiva” (D2095). Ou seja, tais pessoas fingem-se de católicas para melhor influir internamente na Igreja. Estou falando apenas dessas pessoas descritas por São Pio X, que parecem formar uma quinta coluna! 1
Mas que é uma quinta coluna? Plinio Corrêa de Oliveira descreve a invasão nazista à Holanda, na última guerra mundial: “Os paraquedistas já desciam munidos de endereços dos membros da quinta coluna, aos quais se dirigiam imediatamente. Assim, comunistas, totalitários da direita, espiões, etc., tudo isto fazia um único exército de conspiração e de fraude, que foi sem dúvida importantíssimo fator de êxito na ação invasora das forças nazistas”.
E conclui: “O melhor dispositivo de proteção do erro não está entre aqueles que o professam, mas entre aqueles que professam a verdade e por detrás protegem o erro, e que são verdadeiramente a quinta coluna que sempre existiu nesse tipo de luta. Isto nos deve levar a compreender que espécie de horror devemos ter a este tipo de almas”.
Portanto, propositalmente ou não, há pessoas que fazem o papel de quinta-coluna dentro da Igreja.
Comenta Plinio Corrêa de Oliveira as palavras do início deste artigo: “Em uma Encíclica famosa, Pio X condenou violentamente este mal, e fez ver a todos os fiéis que, se as mãos de um Papa e de um Santo sabem ser maternais para cicatrizar as feridas dos que sofrem, sabem ser pesadas como montanhas, para esmagar erros e matar heresias.
A Encíclica Pascendi Dominici Gregis, contra o Modernismo, é dos documentos mais edificantes de Pio X. Suas páginas ardem e vibram de santa indignação. Tomado de um zelo sobrenatural pela Casa de Deus, o Santo Padre denuncia com palavras de fogo o veneno que escorria sub-reptício ‘dentro das próprias veias da Cristandade’, e com uma precisão admirável vai, ponto por ponto, denunciando os subterfúgios, esmagando as alegações falsas, e deixando a nu toda a vileza dessa corrente que era, segundo suas expressões, a ‘súmula de todas as heresias'”.2
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1 – A expressão nasceu durante a guerra civil espanhola (1936-1939) para designar a comunidade de inimigos que agiam pelas costas.
2 – Legionário, 14-3-1943. “Esperada para breve a beatificação de Pio X”
A ABIM tem distribuido excelentes comentarios ao publico. Gostaria de saber se posso ser um agente da ABIM na minha região e visitar os meios de comunicação social propondo a abertura de uma coluna para estas noticias comentadas.
Leo Daniele trata aqui da Quinta Coluna histórica, quem da parte do nazismo, quer dos inimigos infiltrados na Igreja.
Não sabia que São Pio X tinha tão bem qualificado assim os inimigos encapuçados dentro da Santa Igreja.
Sugiro agora que ele trate da Quinta Coluna Comunista que nunca deixou de atuar entre nós brasileiros. Quem sabe se o nosso temperamento predispoe à composição e abre as portas para a Quinta Coluna Esquerdista? Essa tal “pizza”, tudo acaba em “pizza” até parece obra da Quinta Coluna.
Aguardo e sempre estou divulgando os comentarios da ABIM entre amigos.
Marcos Costa
Prezado Marcos Costa
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