“Até a consumação dos séculos, o casamento cristão será indissolúvel”

Matrimônio

Em razão do que a mídia vem publicando nos últimos dias sobre o Sínodo da Família (encerrado em 25 de outubro), convém recordar que nenhuma lei humana pode mudar o que Deus estabeleceu para a instituição familiar. É o que bem explica o texto que segue.

Segundo a doutrina católica tradicional, o casamento e a família se fundam em princípios inerentes à natureza humana. Dado que Deus é o autor do Universo e do homem, tais princípios são a expressão da vontade divina. Por isto mesmo se consubstanciam eles em três Mandamentos da súmula perfeita do Direito natural, que é o Decálogo:

IV – Honrar pai e mãe;

VI – Não pecar contra a castidade;

IX – Não desejar a mulher do próximo.

É nestes preceitos, imutáveis como tudo quanto constitui ordenação fundamental da natureza humana, que se baseiam a família, o casamento, a unidade e a indissolubilidade do vínculo conjugal, o pátrio poder.

Da lei feita por Deus, só Deus pode dispensar. Nenhuma lei humana — ainda que ela seja eclesiástica — pode mandar validamente o contrário do que Deus preceituou.

Nosso Senhor Jesus Cristo elevou à dignidade de Sacramento o contrato matrimonial, conferindo-lhe assim um título de indissolubilidade ainda mais augusto e vigoroso. De onde, até a consumação dos séculos o casamento cristão será indissolúvel.

A capacidade procriativa foi dada ao homem para povoar toda a Terra. Ela deve se exercer, pois, em condições que lhe assegurem a prolificidade e — corolário necessário e capital — proporcionem aos filhos a formação moral e física adequadas.

Além de sua primordial missão educativa e formativa, a união entre os esposos tem o fim secundário, se bem que importante, de contribuir para a felicidade de um e do outro, mediante o mútuo apoio moral e material.

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Plinio Corrêa de Oliveira, Projeto de Constituição Angustia o País, publicado como edição extra de Catolicismo (outubro/1987).

4 comentários para "“Até a consumação dos séculos, o casamento cristão será indissolúvel”"

  1. Mario Hecksher   5 de novembro de 2015 at 11:03

    A argumentação do Dr. Plínio é clara e lógica. O que é, também, preciso entender é o seguinte: ninguém é obrigado a ser Católico Apostólico Romano.
    Aqueles que desejam modificar o Catolicismo devem fundar uma outra igreja, edificada sobre outras normas. Entretanto, não fazem isto, porque perderão o prestígio e a fama que gozam por pertencerem à Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo.

    • Debbie Kamp   10 de novembro de 2015 at 17:10

      Prestigio? Fama? Igreja fundada por Cristo?

      A igreja fundada por Cristo é aquela que NÃO TEM NOME. É apenas a Igreja de Jesus Cristo, cuja base de fé deve ser fundamentada apenas nos ensinamentos de Jesus Cristo e dos apóstolos, aqueles, que não deturparam os ensinamentos e as ordens de Jesus Cristo.
      Essa igreja, que são pessoas convertidas ao cristianismo puro e genuíno, é UNIVERSAL, e se encontra espalhada por todo o mundo, não buscam fama e nem prestígio, buscam apenas seguir os mandamentos de Jesus Cristo registrados na Bíblia, a Palavra de Deus. Está igreja, está disposta a morrer em prOl da pregação da Palavra de Deus que anuncia Jesus como A ÚNICA ESPERANÇA,ÚNICO CAMINHO PARA A SALVAÇÃO. Fiéis dessa igreja pode ser encontrada em denominações religiosas como: Batistas, Presbiterianos, Adventistas, Assembleianos, Cristãos do Brasil. Igreja Cristã, CATÓLICOS e outros. Desde que, essas igrejas que são parte da Igreja Universal fundada por Jesus Cristo, e que sejam Cristocêntricas e tenham a Bíblia como única regra de Fé e Pratica.

  2. ely   5 de novembro de 2015 at 18:15

    A Bíblia, no Livro de Marcos 10 (1-10)traz ao nosso conhecimento dizendo que é indissolúvel.Os Cardeais desobedientes que fundem outra Igreja e retire essa parte assim como fez Martinho Lutero.

  3. Fernando Lopes de Almeida Soares   5 de novembro de 2015 at 23:51

    *

    Poema
    de haicais,

    PERPÉTUO AMOR?

    – Fernando L A Soares (FLASh)

    Principescas bodas
    invejam da cinderela
    jovens outras todas?

    Buquê tiara e véu
    enfeitam risonho anseio
    de bênçãos do céu?

    Suplicam no altar
    pombinhos fecundo e límpido
    harmônico lar?

    Perpétuo fiel
    amor no prazer ou dor
    garantindo o anel?

    Com laço apertado
    augura a fada o futuro
    risonho sonhado?

    Bondoso perdão
    capaz de galvanizar
    linda relação?