“Procurar defender o Islã a qualquer preço é trair a verdade”

maoméApesar de todas as evidências em contrário, há muitos que tentam separar o Islã do terrorismo feito em seu nome. Entre os que assim agem estão infelizmente inúmeros eclesiásticos, entre os quais se destaca o próprio Papa Francisco.

Para estranheza dos católicos, em seu empenho para que o Ocidente aceite sem distinção os imigrantes, o Sumo Pontífice não leva em conta o perigo que a entrada maciça de muçulmanos na Europa representa para a Fé e a Civilização Cristã. Por outro lado, chegou a declarar que o terrorismo muçulmano em si não existe. E em sua viagem ao Egito, após o massacre perpetrado pelo Estado Islâmico contra duas igrejas coptas no Domingo de Páscoa, ele pouco fez para confortar os cristãos inocentes, mas esmerou-se em reforçar os laços com os líderes islâmicos.

Gregório III Laham, antigo Patriarca dos Greco-Melquitas e influente líder dos católicos no Oriente até recentemente, segue o seu exemplo. Para surpresa geral, ele declarou: “A Igreja Católica Greco-Melquita é a Igreja do Islã.” E acrescentou que os ataques do Jihad contra cristãos do Oriente Médio eram “uma conspiração sionista contra o Islã”.

maoméPor isso mesmo é muito oportuna a entrevista concedida pelo Pe. Henrique Boulad [foto] ao “National Catholic Reporter” em 10 de junho sobre o Islã. De nacionalidade egípcia, o Pe. Boulad foi Provincial dos Jesuítas desse país e diretor do Centro Cultural Jesuíta em Alexandria. Ele cita em sua entrevista alguns dos trechos nos quais o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, ordena como eles devem agir em relação aos cristãos, denominados de “infiéis”:

“Mate os não crentes em qualquer lugar que os encontre” (Alcorão, 2:191).

“Faça guerra aos infiéis que vivem em suas cercanias” (Id. 9:5).

“Qualquer outra religião que não seja o Islã é inaceitável” (Id. 3:85).

“Mutile e crucifique os infiéis que criticarem o Islã” (Id. 5:33).

“Puna os descrentes com roupas de fogo, cordas com ganchos de ferro, água fervente, derreta suas peles e estômagos” (Id. 22:19).

“Os muçulmanos não devem ter infiéis como amigos” (Id 3:28).

“Aterrorize e decapite aqueles que creem em outras escrituras que não o Alcorão” (Id. 8:12).

maoméRespondendo a uma pergunta sobre a possibilidade de uma genuína reforma do Islã e de um verdadeiro diálogo com ele, o Pe. Boulad foi taxativo:

“Todas as tentativas feitas por muçulmanos mais abertos para reformar o Islã fracassaram tragicamente até agora, e eu duvido que um ‘Islã reformado’ permaneça ‘Islã’”. Segundo ele, nos últimos dois séculos houve várias tentativas frustradas para reformá-lo.

A posição do erudito Jesuíta não é isolada, mas compartilhada por inúmeros especialistas, entre eles o também o egípcio e jesuíta Pe. Samir Kallil Samir, por sinal seu parente.

Por outro lado, os fatos recentes de terrorismo e intolerância do Islã, na Europa e Oriente Médio, comprovam o que os verdadeiros especialistas sobre ele não deixam de afirmar.[1]

 

Carta do Pe. Boulad ao Papa Francisco

maoméNa mencionada entrevista ao “National Catholic Reporter” o Pe. Henrique Boulad comentou a carta que enviou em agosto último ao Papa Francisco, sobre a sua posição tolerante em relação a esse inimigo da Civilização Cristã:

“Parece-me que sob o pretexto de abertura, tolerância e caridade cristã, a Igreja Católica caiu na armadilha da ideologia esquerdista liberal que está destruindo o Ocidente. Qualquer coisa que não se compagine com essa ideologia é imediatamente estigmatizada em nome do ‘politicamente correto’. Muitos pensam que algumas de vossas posições estão alinhadas com essa ideologia e que vós ides, por complacência, de concessões em concessões, de compromissos em compromissos, às expensas da verdade.”

Prossegue o Pe. Boulad em sua advertência: “O Ocidente está num total fracasso ético e moral, religioso e espiritual. E não é relativizando a dolorosa realidade que se ajudará essas sociedades a emergirem de sua confusão. Defendendo o Islã a todo custo e procurando exonerá-lo dos horrores cometidos em seu nome todos os dias, se acabará por trair a verdade.”

Argumenta ainda o jesuíta: “Jesus nos disse: ‘a Verdade vos tornará livres’. Foi porque Ele recusou qualquer compromisso a esse respeito que sofreu o destino que O aguardava. Seguindo-O, um sem-número de cristãos preferiu o martírio ao compromisso. É o caso até hoje, no Egito e em muitos outros lugares.”

O Pe. Boulad insiste: “Com extrema fragilidade, os cristãos — tanto do Leste quanto do Oeste — estão esperando de vós algo mais que declarações vagas e inócuas que podem obscurecer a realidade. Vosso predecessor, o Papa Bento XVI, teve a coragem de tomar uma posição clara e sem ambiguidade. Sua atitude levantou [contra ele] uma grande oposição e conquistou-lhe muitos inimigos. Mas a confrontação franca não é mais salutar que um diálogo baseado no compromisso?”.

O arguto jesuíta, fazendo a distinção entre “promotores da paz” e “pacifistas”, diz estas severas palavras ao Sucessor de Pedro: “Já é hora de emergir de um silêncio vergonhoso e embaraçado em face desse Islamismo que ataca o Ocidente e o resto do mundo. Uma atitude sistemática e conciliatória nossa é interpretada pela maioria dos muçulmanos como sinal de medo e fraqueza. Jesus nos disse: Bem-aventurados os que promovem a paz, e não: Bem-aventurados os pacifistas. Paz a qualquer preço é pura e simplesmente uma traição à verdade.”

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1. https://www.jihadwatch.org/2017/06/jesuit-scholar-islam-is-an-open-ended-declaration-of-war-against-non-muslims

2.http://www.ncregister.com/blog/edward-pentin/jesuit-scholar-seeking-to-defend-islam-at-all-costs-is-betraying-the-truth

 

4 comentários para "“Procurar defender o Islã a qualquer preço é trair a verdade”"

  1. MARIO HECKSHER   18 de julho de 2017 at 10:40

    Artigo muito objetivo, claro e verdadeiro.
    Parabéns ao autor.

  2. Ely Maria   18 de julho de 2017 at 17:44

    Perdão, mas o Papa com seu gesto para parecer humilde está se declarando traidor daquele que lhe deu toda autoridade para ligar e desligar aqui na terra-Jesus e por isso ao invés de lutar pela vontade do Criador e do que veio o seu Filho, para redimir nossos pecados está agindo como traidor de Jesus, pois Este não quer ninguém morno pois Ele vomitará.

  3. Ely Maria   18 de julho de 2017 at 17:45

    A César o que é de César e a Deus o que é de Deus.

  4. Anna Maria De Queiroz   28 de janeiro de 2018 at 4:19

    ISSO É CRIME CONTRA OS CRISTÃOS, QUE SOFREM E MORREM.MORREM,DIANTE DE OUTROS QUE SE DIZEM CRISTÃOS. NA AMÉRICA LATINA PERSEGUEM CRISTÃOS. NO BRASIL COM LULA E SUPOSTOS BISPOS CATÓLICOS, NA BOLÍVIA COM CÓDIGO PENAL DE EVO MORALES, VENEZUELA CO MADURO, COLÔMBIA E NARCOTRAFICANTES COM MANOEL SANTOS… ONDE ESTÃO AS AUTORIDADES DAS IGREJAS ???