2023 — RETROSPECTO — PARTE I

Ano emblemático em que os fatos começam a confirmar as profecias

  • Daniel Félix de Sousa Martins

10 anos em 1, poderia ser o lema do ano que passou. De fato, 2023 trouxe uma miríade de acontecimentos das mais variadas espécies, e de consequências muito graves para o dia de amanhã. Como resumi-los, sem se limitar a uma fria enumeração? Como analisar ordenadamente o caos?

Sobretudo, como focalizar com olhos de Fé tantos acontecimentos e catástrofes?

Essas ideias giravam em minha cabeça sem encontrar solução, quando no último domingo do ano litúrgico, durante a Santa Missa, soaram a meus ouvidos, como um gongo, as palavras de nosso Divino Salvador (Mt 24):

“Quando virdes a abominação da desolação no lugar santo […] então a tribulação será tão grande como nunca foi vista. […] Se aqueles dias não fossem abreviados, criatura alguma escaparia; mas, por causa dos escolhidos, aqueles dias serão abreviados.”

Pensei: se Nosso Senhor estivesse se referindo a 2023, não diria algo muito diferente…

Sinais no céu da Europa

Chegando em casa e colocando em dia as mensagens, e-mails e toda a enxurrada de informação que todos recebemos, deparei-me com imagens de uma incrível “aurora boreal”… em plena zona mediterrânea da Europa[1]! [foto acima]

Imediatamente lembrei-me das palavras de Nossa Senhora em Fátima: “Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai punir o mundo por seus crimes, por meio da guerra, da fome, e da perseguição à Igreja, etc.[2]

Esclarecido por essas duas passagens, pus-me a escrever. Elas dão sentido ao panorama internacional deste último ano, marcado pela abominação da desolação no lugar santo e por sinais de proximidade de um castigo divino.

Mas, atenção! O quadro que veremos é grave, e pode nos tentar de desânimo. Lembremo-nos, entretanto, que a mesma Senhora mais brilhante que o sol anunciou os castigos, mas proclamou sobretudo o triunfo para o qual caminhamos, depois de passar por este longo e escuro túnel. Comecemos, pois, este percurso, com grande confiança em Nossa Senhora, Estrela da Manhã.

Cardeal Robert W. McElroy, de San Diego, nos EUA

PARTE I

Abominação da desolação no lugar santo: trama para destruir a Igreja desde dentro

Em janeiro, o cardeal de San Diego, nos EUA, publicou artigo na revista jesuíta America, no qual, entre outras coisas, propunha que o sínodo mundial dos bispos operasse a “inclusão” de homossexuais praticantes[3] em todas as atividades da Igreja e, especialmente, na recepção da Sagrada Comunhão (sic!)[4].

D. Franz-Josef Bode, bispo de Osnabrück

Em fevereiro, o próprio relator geral do mesmo sínodo, Cardeal Jean-Claude Hollerich, afirmava que o ensino católico sobre as relações homossexuais era “falso” e poderia ser mudado.[5] Pouco antes, alguns bispos franceses haviam pedido ao Papa que o Catecismo da Igreja Católica (n. 2357) não mais condenasse os atos homossexuais como “intrinsecamente desordenados”, nomeando uma comissão de teólogos para estudar a reformulação da doutrina sobre o tema.[6]

Oh! escândalo, oh! abominação. Como se a doutrina de Nosso Senhor e o Magistério perene da Santa Igreja pudessem mudar! “Céus e terra passarão, mas minha palavra não passará” (Mt 24, 35).

Em 11 de março encerrava-se na Alemanha a última sessão plenária do Caminho Sinodal, reunido supostamente para fazer frente aos escândalos sexuais de eclesiásticos. Na realidade, as propostas, aprovadas por ampla maioria dos bispos alemães presentes, incluíram bênçãos litúrgicas para “casais” homossexuais, adaptação da Igreja à ideologia de “gênero” e “transgênero”, sacerdócio feminino, entre outros.[7] Seu desejo expresso era de que os debates do sínodo alemão marcassem o passo para o sínodo mundial em outubro, no Vaticano[8].

O então vice-presidente da Conferência Episcopal Alemã, D. Franz-Josef Bode, bispo de Osnabrück, logo terminada a reunião já implementou em sua diocese as falsas “bênçãos”.[9] Gregor Podschun, presidente da Federação da Juventude Católica Alemã, confessou no mesmo dia 11 de março: “Saudamos a decisão da Assembleia Sinodal na Alemanha de introduzir celebrações de bênção para casais do mesmo sexo e queer (sic!). No entanto, esta decisão é apenas um pequeno passo, precisamos de um casamento sacramental para todos[10].

Em outubro, o presidente da conferência episcopal belga, Dom Johan Bonny, tentava relativizar em entrevista a moral católica sobre a eutanásia.[11]

Reações à abominação sinodal

Cardeal Gerhard Müller : “Não se pode expulsar o demônio com Belzebu, ou seja, na luta contra a pedofilia, não se pode retirar a sexualidade humana da reivindicação dos mandamentos de Deus e do poder transformador de sua graça e degradá-la a um prazer privado, sem moral”.

Essa avalanche de lama, jogada sobre o rosto sagrado da Igreja, não ficou sem reações. Vozes autorizadas aos poucos vencem o medo e saem a público contra o que se tem chamado de “Igreja Sinodal”. Vejamos alguns casos:

O Cardeal Gerard Müller fez a impressionante declaração de que o recém-terminado Caminho Sinodal Alemão era pior do que cisma: “Em vez da Palavra de Deus nas Sagradas Escrituras e na tradição da Igreja, faz-se referência a ‘autoridades’ como Michel Foucault, Judith Butler, Helmut Kentler ou Yuval Harari. Não se pode expulsar o demônio com Belzebu, ou seja, na luta contra a pedofilia, não se pode retirar a sexualidade humana da reivindicação dos mandamentos de Deus e do poder transformador de sua graça e degradá-la a um prazer privado, sem moral.”[12]

O bispo espanhol de Orihuela-Alicante, D. José Ignacio Munilla, declarou em 12 de março sobre o mesmo evento: “Uma igreja mundanizada deixa de ser o porta-voz de Deus e torna-se o quadro de avisos do pensamento único dominante […] Rezemos pelo Papa, para que Deus lhe dê a força para evitar que o cisma alemão se espalhe para o resto da Igreja Católica”![13]

Nos Estados Unidos, os arcebispos D. Joseph Naumann (Kansas City, Kan.) e D. Samuel Aquila (Denver, Col.), e o bispos D. James Conley (Lincoln, Neb.) e D. Thomas Paprocki (Springfield, IL), entre outros, saíram a público contra as teses do bispo de San Diego acima mencionadas[14].

O bispo-auxiliar de s’Hertogenbosch, na Holanda, D. Robert Mutsaerts, teceu severas críticas ao processo sinodal, afirmando que a continuar neste caminho, o sínodo necessariamente se afastará da tradição apostólica.[15]

Vários padres católicos realizaram uma cerimônia de “bênção de casais” do mesmo sexo às portas da Catedral de Colônia, num protesto contra o arcebispo conservador da cidade, o Cardeal Rainer Maria Woelki

Caixa de Pandora

Hoje se pode afirmar que o brado de alerta com mais ressonância nos meios católicos foi indubitavelmente o livro-denúncia Processo Sinodal, Uma caixa de Pandora – 100 perguntas e respostas, de autoria de José Antonio Ureta e Julio Loredo, com o prefácio do eminentíssimo Cardeal Raymond Burke. Ele foi editado pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira e pelas diversas associações de defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP).

O livro foi enviado a todos os bispos do mundo, a inúmeros párocos e figuras influentes no orbe católico, bem como para todos os principais órgãos de mídia. O alerta foi ouvido em todos os rincões, suscitando aplausos calorosos e críticas furibundas, pois entrava no cerne do tema: sob o manto confuso de “sinodalidade” há uma trama organizada para subverter a constituição hierárquica da Igreja, tal como instituída por Nosso Senhor. E isso um católico não pode aceitar.

Cardeal Raymond Burke

Sínodo sobre a Sinodalidade

A denúncia do livro da TFP não tardou em se verificar. No documento final da primeira seção do sínodo sobre a sinodalidade, em outubro, grandes passos foram dados nesse processo de autodemolição, embora antes de ser implementados devam oficialmente aguardar a próxima assembleia geral, em outubro de 2024.

Em certa medida, o documento deste sínodo mundial foi além do Caminho Sinodal Alemão. Entre suas propostas e afirmações, em que pesem os eufemismos e malabarismos linguísticos, estão:

– Dissolução da constituição hierárquica da Igreja.[16]

– “Educação sexual” na formação para o sacerdócio.[17]

– Diaconato feminino.[18]

– Renúncia a considerar a Santa Igreja Católica como a única Igreja verdadeira do único Deus verdadeiro.[19]

– Inclusão da ecologia radical na vida e na liturgia da Igreja[20]. (Registre-se a Encíclica Laudate Deum, promulgada no mesmo dia de abertura do Sínodo, que procura ‘batizar’ o ambientalismo mais fanático).

Estes pontos, apenas pequenas amostras do documento, nos fazem lembrar a declaração de São Paulo Apóstolo: “Ainda que alguém — nós ou um anjo baixado do céu — vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema. Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado!” (Gal 1, 8-9).

Resposta aos “dúbia” geram mais confusão

Nas vésperas desse mesmo sínodo mundial, cinco cardeais, representando os cinco continentes[21], apresentaram ao Santo Padre uma série de perguntas, pedindo que desfizesse as ambiguidades e corrigisse os erros que emanavam de vários documentos eclesiásticos recentes, incluindo declarações pontifícias, acerca da fé e da moral imutável da Igreja. Na mesma ocasião, o Cardeal Dominik Duka, da República Tcheca, também havia pedido esclarecimento sobre a possibilidade de dar a Comunhão sacramental para casais vivendo em adultério.[22]

A resposta do Vaticano semeou ainda mais dúvidas e erros. O recém nomeado Cardeal Víctor Manuel Fernández, atual responsável do Dicastério para a Doutrina da Fé, respondeu afirmando a possibilidade de bênçãos a ‘casais’ do mesmo sexo e Comunhão eucarística a adúlteros, além de insinuar que a doutrina de Nosso Senhor poderia sofrer mudanças substanciais.

Mas o estupor dos fiéis chegou ao clímax diante de suas novas declarações, vindas a público em novembro, sobre possibilidade de transexuais serem padrinhos de batismo e de casamento![23]

Como, a este ponto, não se lembrar da mensagem de Nossa Senhora em La Salette: considerável parte do clero transformou-se em “uma cloaca de impureza”[24]?

O recém-nomeado Cardeal Víctor Manuel Fernández (na foto visitando o Santuário de Fátima), atual responsável do Dicastério para a Doutrina da Fé, afirmou a possibilidade de haver bênçãos a ‘casais’ do mesmo sexo e Comunhão eucarística a adúlteros.

Luz no fim do túnel: sementes de uma restauração

O processo de autodemolição da Igreja, promovido pelas mais altas cúpulas da autoridade eclesiástica, parece, entretanto, não ter encontrado ressonância proporcional entre os verdadeiros fiéis, sobretudo os jovens.

A participação destes no malfadado “processo sinodal” foi quase inexistente. Seu interesse ia para outro lado: a Santíssima Virgem. A peregrinação anual de Pentecostes, promovida pela associação “Nossa Senhora da Cristandade”, de Paris a Chartres (França), obteve neste ano participação recorde de jovens. O percurso de 100 km a pé contou com 16.000 peregrinos[25]. A organização do evento precisou suspender novas inscrições. Fato análogo ocorreu em Covadonga, na Espanha[26], e em Luján, na Argentina[27].

No Brasil, cresce o número dos jovens que pretendem consagrar-se a Nossa Senhora segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort. O “terço dos homens” toma corpo em quase todos os países, bem como os rosários em praça pública. Na Alemanha, por exemplo, há mais de 40 terços públicos semanais polvilhando o território.

Nos Estados Unidos, a campanha America Needs Fátima, da TFP americana, promove anualmente, no sábado mais próximo ao 13 de outubro, terços públicos em todo o país. Os “capitães do rosário” reúnem familiares e amigos para recitarem o rosário pela conversão dos EUA. Em outubro último, o evento ocorreu simultaneamente em 22.045 lugares diferentes![28] A revista laica Atlantic, alguns meses antes, lamentava que os católicos “adotaram uma noção espiritual de que o rosário pode ser uma arma na luta contra o mal e transformaram-na em algo perigosamente literal”[29]. Pouco sabem eles que Nossa Senhora deu o Rosário a São Domingos como arma espiritual poderosíssima em sua batalha contra a heresia albigense…

Na Espanha, cerca de 300 pessoas se reuniam para a recitação diária do terço em praça pública, frente à paróquia do Coração Imaculado de Maria, próxima à sede do partido socialista, em Madrid. Passando o recibo do valor e eficácia desta prática, em fins de novembro o governo socialista espanhol proibiu a recitação pública do rosário naquele país.[30]

É-nos grato mencionar também as crescentes conversões ao catolicismo na África[31] e na Ásia[32]. A maior parte dos convertidos vão logo buscar o ensinamento perene da Santa Igreja, e não o desvio da assim chamada “Igreja Sinodal”…

Nas redes sociais em todo o mundo, cresce o interesse pela doutrina católica, e a juventude busca diretamente as fontes tradicionais[33]. O ‘modernismo’ já está caduco… e a tradição viceja! Será por esse motivo que a “velha guarda” dos progressistas, vendo seus dias contados, precipita sua revolução no interior da Igreja, enquanto ainda detêm o poder?

Perseguição aos bispos fiéis

Registramos com preocupação a perseguição, por parte das mais altas autoridades eclesiásticas, contra cardeais e bispos que permanecem fiéis ao ensinamento perene de Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Igreja. D. Strickland, Bispo de Tyler, no Texas, foi removido de sua diocese. Ele declarou ao sair: “Fui removido por falar a verdade”[34].

O Cardeal Raymond Burke, principal voz eclesiástica contra os desvios sinodais, está na alça de mira do Vaticano[35]. Ele perdeu o estipêndio, o apartamento, e quiçá venha a perder até o título cardinalício.

Enquanto isso, figuras progressistas culpadas por escândalos sexuais, como o padre jesuíta Marko Rupnik, e aqueles que abertamente defendem heresias, como o Cardeal de San Diego, continuam protegidos de todas as formas.

____________ QUADRO – 1 ____________

A obra do maligno vai infiltrar-se até mesmo dentro da igreja

A situação da Santa Igreja, resumida neste artigo, faz lembrar a Mensagem de Nossa Senhora de Akita, em 13 de outubro de 1973:

“Como eu disse, se os homens não se arrependerem e melhorarem, o pai irá infligir uma terrível punição a toda a humanidade. Será uma punição maior do que o dilúvio, tal como nunca se viu antes. Fogo irá cair do céu e vai eliminar uma grande parte da humanidade; os bons assim como os maus, sem poupar nem sacerdotes nem fiéis. Os sobreviventes irão ver-se tão desolados que irão invejar os mortos. As únicas armas que irão restar serão o rosário e o sinal deixado pelo meu filho. Recitem todos os dias as orações do rosário. Com o rosário, rezem pelo papa, os bispos e os sacerdotes. A obra do maligno vai infiltrar-se até mesmo dentro da igreja de tal modo que se verão cardeais opondo-se a cardeais e bispos contra bispos.

Os sacerdotes que me veneram serão desprezados e combatidos pelos seus confrades […] Igrejas e altares saqueados. A igreja ficará cheia daqueles que aceitam compromissos, e o demônio vai pressionar muitos sacerdotes e almas consagradas a deixarem o serviço do Senhor. O demônio vai ser especialmente implacável contra as almas consagradas a Deus. O pensamento da perda de tantas almas é a causa de minha tristeza”.

Sobre a tentativa de destruição da Santa Igreja, interessa lembrar o vaticínio do piedoso Pe. Nectou S.J.[36] Falando do grande castigo que viria sobre a humanidade pecadora, ele conclui:

“Haverá então um tempo tão terrível que se pensará ser o fim do mundo. O sangue correrá em muitas cidades grandes; os elementos se levantarão; será como um pequeno juízo. Uma grande multidão perecerá nessa catástrofe, mas os iníquos não prevalecerão. Eles pretendem destruir totalmente a Igreja; não lhes será dado tempo para isso.”

Ameaças terroristas em Paris

QUATRO II

“Deus punirá o mundo por meio da guerra”

“Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim. Irá levantar-se nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares” (Mt 24, 6-7).

Em 7 de outubro, milícias armadas do grupo terrorista Hamas entraram em Israel, matando 1.400 pessoas, ferindo 3.400 e sequestrando 200[37].

Em apresentação reservada aos jornalistas[38], as autoridades israelenses mostraram imagens dos terroristas torturando as vítimas. Um deles quebra as pernas de uma criança pequena, deixa-a sofrer e gritar por alguns instantes, antes de a sacrificar. Esta e outras cenas infernais impressionaram o mundo inteiro, justificando diante da opinião pública a resposta rápida e inexorável de Israel.

O mundo entrou em polvorosa. Quem havia financiado o ataque? Como imaginar uma quebra tão sensacional da segurança israelense, conhecida como a mais eficaz do mundo, sem envolver outros países, como o Irã?

Depois de passado o primeiro susto dos ataques, e com o início da reação maciça israelense, o presidente turco Recep Erdogan declarou-se fogosamente aliado do Hamas[39]. Vale lembrar que seu país tem o maior exército da OTAN, logo após os Estados Unidos… Em discurso diante de uma multidão, aproveitando as comemorações do centenário da república secular da Turquia, o mandatário afirmou que o “Hamas não é uma organização terrorista, mas um grupo de libertação”, e que Israel era apenas um peão do Ocidente em uma luta entre a Cruz e o crescente[40].

Em 13 de outubro, um líder do Hamas conclamou os muçulmanos de todo o mundo a um “dia da cólera” contra Israel e seus aliados[41]. As ruas de Londres, Paris, Amsterdam, Nova Iorque, Los Angeles, entre outras, viram uma série dessas manifestações, algumas violentas.

Diversos ataques terroristas se seguiram. Na China, um diplomata israelense foi esfaqueado em plena avenida movimentada[42]. No mesmo dia, em Arras, na França, um terrorista islâmico matou um professor e deixou outros feridos. O estado de alerta subiu ao grau máximo naquele país[43]. Dois dias depois, os museus mais visitados do mundo, Versailles e Louvre, foram evacuados pelo risco de um atentado. O mesmo aconteceu com estações de trem na capital. 7.000 soldados foram mobilizados. O país estava “com os nervos à flor da pele”[44]. No dia seguinte, em Bruxelas, dois suecos foram mortos por um muçulmano “inspirado pelo Estado Islâmico”[45]. Em Vermont, nos EUA, três estudantes de origem palestina sofreram ataques a tiro.[46]

Em novembro, na capital irlandesa, um terrorista esfaqueou cinco pessoas, entre elas três crianças. A tragédia teria sido ainda maior se não fosse a intervenção de um entregador brasileiro que mora em Dublin[47].

No início de dezembro, mais um ataque em Paris. Um terrorista de 26 anos, seguidor do Estado Islâmico, munido de faca e martelo (sic!), matou um e feriu dois, próximo à torre Eiffel[48]. No mesmo dia, muçulmanos lançam bomba, matam quatro e ferem vários católicos durante a Santa Missa de domingo em Mindanao, nas Filipinas.[49]

Ataques terroristas contra pessoas aleatórias

Meninos fogem no momento de um ataque em escola nos Estados Unidos

Não foi somente no contexto da guerra em Gaza que os ataques desse gênero se deram. O que os vem caracterizando é a aleatoriedade dos alvos. Ataques em que a polícia não pode apontar um motivo específico.

Em março, um aluno em escola de São Paulo mata com facadas uma professora e fere outras quatro pessoas.[50] Alguns dias depois, ataque análogo em hospital de Blumenau, com seis feridos.[51] Em Américo Brasiliense (SP), outro atentado com faca em hospital, deixando sete feridos. Em outubro, em Poços de Caldas, um jovem de 14 anos ataca outros quatro adolescentes em sua antiga escola, matando um deles.[52]

Em junho, grupo ligado ao Estado Islâmico adentra um internato em Uganda, elimina o guarda e mata, com bombas incendiárias e facadas, 37 dos 63 estudantes, meninos e meninas, levando seis como escravos e matando mais três pessoas na fuga.[53]

Nos Estados Unidos, continua a “epidemia de tiroteios”. Alguns dos ataques “são motivados por queixas pessoais, enquanto outros são terrivelmente aleatórios. Alguns chamam a atenção generalizada, enquanto outros mal são notados fora da área local.”[54]Em outubro, no estado do Maine, um homem matou 18 pessoas e feriu 13, no oitavo e mais fatal ataque do gênero, só em 2023!

Expansão do conflito

Voltemos por um instante ao conflito na Faixa de Gaza. Segundo análise do respeitado Institute for the Study of War, o Irã criou e está liderando diversas frentes contra Israel e EUA, expandindo gradualmente a área do conflito no Oriente Médio: “Membros da comunidade política israelita manifestaram preocupação nos últimos dias com o fato de o chamado ‘Eixo da Resistência’ do Irã ter construído a capacidade de atacar Israel a partir da Cisjordânia e do Líbano, além da Faixa de Gaza. Estas preocupações são consistentes com a intenção dos líderes iranianos de ameaçar Israel e a sua população a partir de múltiplas direções diferentes simultaneamente”[55].

Após trégua humanitária de sete dias, em fins de novembro, o conflito retomou seu curso, inaugurado por um ataque terrorista em Jerusalém, reivindicado pelo Hamas.

Enquanto isso, “as autoridades israelitas estão a sublinhar o seu empenho contínuo na destruição do Hamas e na sua imediata prontidão militar. O Hamas também está sinalizando a sua preparação para novos combates.[56]

Explosões durante a guerra Israel-Hamas

Guerra em Israel – impasse na Ucrânia

A guerra Israel-Hamas continua, portanto, e as circunstâncias não permitem previsões por demais otimistas. Ora, não deixa de ser curioso, para um observador atento, o fato de o conflito árabe-israelense ter eclipsado, na esfera internacional, a conflagração russo-ucraniana. Nesse contexto, aliás, chamou a atenção a visita de líderes do Hamas a Moscou, em 26 de outubro, juntamente com um diplomata iraniano.

Em 2023, a Ucrânia estava planejando, e de fato pôs em marcha, uma contraofensiva de proporções consideráveis, com o fim de reconquistar uma parcela importante do território invadido. No entanto, a demora na entrega de armamento prometido pelo Ocidente fez com que a contraofensiva fosse feita tardiamente, sem o sucesso esperado, aumentando o impasse.

A ajuda internacional à Ucrânia é, até o momento, apenas suficiente para as tropas não recuarem, mas insuficiente para uma vitória substancial a curto prazo, perpetuando no tempo um conflito que, por sua vez, drena os recursos do Ocidente e o enfraquece.

A isso somou-se a crise política da Câmara dos Deputados dos EUA. Em 3 de outubro, uma manobra sem precedentes na história recente depusera o presidente daquela casa legislativa, Kevin McCarthy, graças a votos de deputados de seu próprio partido[57]. Após várias semanas sem chegarem a um acordo, o risco de paralisar o governo por falta de orçamento aprovado aumentava. Finalmente foi eleito o deputado republicano Michael Johnson, que em seu discurso inaugural prometeu calorosamente o apoio a Israel, sem sequer mencionar o conflito ucraniano[58].

Marcas deixadas pela passagem do furacão Idália, na Florida

Fenômenos naturais

Outra marca de 2023 foram as catástrofes naturais. A Associação Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) publicou estudo declarando o recorde de catástrofes naturais nos EUA: “2023 é o pior ano já registrado em desastres de bilhões de dólares”, incluindo 18 eventos climáticos severos, duas inundações, um ciclone tropical (furacão Idália), um grande incêndio florestal e uma tempestade de inverno[59].

Em setembro, um terremoto atingiu o Marrocos, matando pelo menos 2.800 pessoas[60]. No mesmo mês, uma enchente na Líbia deixava cerca de 11.300 mortos, de acordo com a ONU[61]. Em novembro, a tempestade Ciarán provocou sérias enchentes na Inglaterra, no norte da França e da Bélgica.[62]

A tempestade Ciarán atinge as costas da Inglaterra

O triunfo após o castigo

Termino esta parte, caro leitor, fazendo menção ao mesmo Evangelho que citei no começo. No capítulo 24 de São Mateus, Nosso Senhor menciona um grande castigo, seguido do triunfo do Evangelho por todo o mundo, e só então viria o fim:

“E, ante o progresso crescente da iniquidade, a caridade de muitos esfriará. Entretanto, aquele que perseverar até o fim será salvo. Este Evangelho do Reino será pregado pelo mundo inteiro para servir de testemunho a todas as nações, e [só] então chegará o fim.”

As profecias particulares de fontes sérias, verificadas pela autoridade eclesiástica competente, apontam todas para a mesma direção. Caminhamos a passos largos para um grande castigo pelos pecados sem precedentes da humanidade. Entretanto, isso não será o fim. Após os castigos, estamos seguros do triunfo do Imaculado Coração de Maria, o que equivale à expansão do Evangelho em todo o mundo. No dizer do principal inspirador de Catolicismo, Plinio Corrêa de Oliveira, “é para esse triunfo que caminhamos, com o passo resoluto, e a alma cheia de fé”.

____________ QUADRO – 2 ____________

Choque interno na Igreja

No final de 1994, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, ao comentar um artigo do Padre Jim Galluzzo no jornal The Wanderer, fez esta impressionante declaração:

“Estamos assistindo ao início de um trabalho metódico dentro da Igreja e em todos os outros setores da sociedade não apenas para promover a tolerância, mas para legitimar a homossexualidade, o que acabará por satisfazer os desejos do Parlamento Europeu de que as uniões entre pessoas do mesmo sexo sejam reconhecidas como capazes de produzir os mesmos efeitos legais do casamento”.

“Considerando as heresias mais perigosas, mais carregadas de ódio e mais profundamente dissonantes da doutrina católica, não se encontrará nada que destoe mais profundamente dela do que essa legitimação da homossexualidade. Ela está entrando, mas veja-se o modo como penetra. Não é um panfleto apresentado por protestantes, mas por sacerdotes católicos. Há no artigo uma referência a um documento de bispos de 1976, já bem antigo, homossexuais e não-homossexuais.

“É um trabalho realizado de cima para baixo por certas autoridades eclesiásticas para nos fazer esquecer a doutrina tradicional e dar à prática homossexual um direito de cidadania na Santa Igreja de Deus. Haverá um determinado momento em que surgirá na Igreja Católica uma manifestação de total discordância com essa ação. E então teremos uma divisão oficial dentro da Igreja.

“Poder-se-ia objetar: ‘Mas se a grande maioria dos bispos estiver de acordo com isso, não haveria divisão’. Não existe grande maioria para mudar a doutrina católica! É indiscutível, e está claramente nas Escrituras, em todos os documentos do Magistério da Igreja e nos tratados de todos os moralistas etc., que este é um pecado que brada ao Céu e clama a Deus por vingança. Resultado: não pode haver entendimento. Ponto final. As fronteiras estão cortadas, as barreiras estão erguidas.

“Então haverá um choque interno dentro da Igreja, e esse choque interno produzirá uma das maiores convulsões da História.”

____________ QUADRO 3 ____________

O flagelo da guerra — o fogo arderá do Oriente ao Ocidente

O conhecido historiador italiano, Prof. Roberto de Mattei, publicou este ano parte das profecias da Beata Elena Aiello (1895-1961), das quais destacamos algumas relacionadas com o tema deste artigo[63]:

Em 16 de março de 1951, Jesus disse a ela: “Os homens lançaram um furacão de ódio contra Deus. Meu coração sangra, porque os homens me ultrajam. Em toda parte, procuro o pecador: eles estão cegos pelo pecado. O mundo vive fora do cristianismo. […] O flagelo está próximo; o castigo é grande; muitos são os crimes; tremendos são os perigos que ameaçam a humanidade: a guerra com suas armas assustadoras trará ruína e morte a todos os povos”.

Em 7 de agosto de 1954, Nossa Senhora lhe disse: “Roma ficará muito perturbada, porque está manchada com pecados muito graves. A lama do pecado atingiu seu ápice e [Roma] se tornou um cenário de crimes e mercenários. Roma deve sofrer muito, pois é a cidade santa profanada e, portanto, será perturbada, mas não destruída, pelo flagelo da guerra. Jamais permitirei que a sede do Vigário de Cristo esteja em batalha: ficarei com minhas armas em sinal de proteção; e todos terão de reconhecer isso nos eventos que surgirem. Realizarei minha obra. Enquanto em cada cidade, em cada lugar, poucos permanecerão seguros, pois o flagelo da guerra está próximo”.

Em 4 de março de 1955, Nossa Senhora revelou: “A Igreja será muito perturbada: um terço dos homens será salvo; o flagelo da guerra está próximo: o tempo não está longe e o mundo se tornará um vulcão de fogo e uma torrente de sangue”. Em 8 de abril de 1955: “Veja os anjos segurando vasos cheios de fogo, são como muitas tochas. Anjos carregarão essas tochas (eram como muitos troncos de árvores). Eles são usados para derramá-las sobre o mundo. O castigo será terrível. Elas descerão sobre o mundo, como muitos raios de fogo lançados pelos anjos sobre a terra. O fogo cairá em pedaços. Um só golpe, porém, não causará a morte de todos. Os homens serão punidos de acordo com as dívidas que contraíram com a justiça divina”.

As semelhanças com a mensagem de Fátima são impressionantes. Em 7 de outubro de 1956, a Irmã Helena relatou: “A Rússia espalhará seus erros por todo o mundo, com perseguições contra a Igreja, os sacerdotes e contra Cristo na terra, moverá revoluções tremendas; a tragédia será aterrorizante, os homens serão aniquilados […]. Virá uma guerra nunca vista antes; todas as nações entrarão no campo de batalha!”. E em 5 de abril de 1957: “A Rússia lançará todas as forças do mal sobre todas as nações; a melhor parte dos ministros de Deus passará pela purificação como o maior flagelo jamais visto na história do mundo”.

Em outra ocasião: “Os governantes dos povos chegaram ao limite de sua aberração, acreditam estar em posse da paz, mas a guerra é iminente, o fogo arderá do Oriente ao Ocidente; com suas armas mortais destruirão povos e nações; boa parte da geração será destruída; casas, árvores serão queimadas; destruirão as coisas mais queridas; Igrejas serão derrubadas […].

“Quando tudo isso acontecerá? Sou eu (Nossa Senhora) que estou me curvando sobre o mundo e segurando o braço do meu Filho indignado; caso contrário, o mundo já estaria parcialmente destruído. Os pecadores rejeitam minha misericórdia, mas tenho dado infinitas provas de meu amor. Os padres não pregam mais o Evangelho, são tolos, perderam o Espírito divino. A única maneira de apaziguar a justiça do Pai é por meio da oração e da penitência, retornando à Igreja… Que o mundo inteiro se consagre ao Imaculado Coração de Maria, Medianeira entre os homens e Deus. […] O materialismo avança sobre todas as nações e continua sua marcha marcada pela ruína e pela morte. […] A família cristã não existe mais; eles não fazem mais nenhum mistério, querem expulsar Cristo das famílias, das escolas, das oficinas, da sociedade, da consciência dos homens […]”.

“A Rússia se erguerá acima de todas as nações, especialmente da Itália, e fincará a bandeira [vermelha] na cúpula de São Pedro: [e a basílica] será cercada por leões ferozes! Minha palavra é clara. O mundo estará perdido mais cedo do que se pensa”.

13 de setembro de 1959: “A Rússia espalhará seus erros em todas as nações, especialmente na Itália. A Itália não será salva. O flagelo da guerra está próximo, e a Itália será a primeira a ser submersa pelas forças do mal. Quantos pecados públicos e privados mancham a cidade santa!”.

8 de maio de 1960: “A Rússia está pronta para liberar todas as forças do mal e descarregará toda a sua fúria. Será uma tempestade infernal. A guerra será iminente. A Rússia cairá sobre várias nações. O fogo começará de leste a oeste. Também no norte da África e depois no Oriente Médio haverá muitas revoluções. O sangue correrá em rios. O tempo não está longe. Os sacerdotes serão perseguidos; as igrejas serão profanadas, especialmente na cidade santa”.

22 de agosto de 1960: “A terrível hora avança sobre o mundo. Várias nações serão atingidas, especialmente a Itália, por revoluções sangrentas. A Rússia preparou armas secretas contra a América, contra a França e contra a Alemanha. A guerra é iminente. O Reno da Suíça estará cheio de cadáveres e sangue. […] O leão que ruge avançará sobre a cadeira de Pedro para espalhar seus erros. O fel da Rússia envenenará todas as nações, especialmente a Itália. Reze muito e faça com que as pessoas rezem, especialmente em outubro e novembro, e não pense que essas são palavras vãs — são revelações graves. Quando tudo isso acontecerá? O tempo não está longe e tudo se tornará realidade”.


[1] Euronews, 6-11-23.

[2] Cfr. Catolicismo, n. 197 (https://catolicismo.com.br/Acervo/Num/0197/P04-05.html) .

[3]Ele usa o termogenérico ‘LGBT’

[4] Robert W. McElroy, “Cardinal McElroyRespondsto His Critics on Sexual Sin, theEucharist, and LGBT andDivorced/RemarriedCatholics,” America, Mar. 2, 2023, //www.americamagazine.org/faith/2023/03/02/mcelroy-eucharist-sin-inclusion-response-244827

[5] The Catholic Herald, 3-2-22

[6] La Croix, 3-3-2023

[7] Já estão registrados diante de Deus e dos homens o nome dos poucos bispos que votaram contra as principais abominações do sínodo alemão: D. Rudolf Voderholzer (Regensburg), D. Gregor Maria Hanke (Eichstätt), D. Dominik Schwaderlapp (Auxiliar de Colônia), D. Stephan Oster, SDB (Passau), D. Mathias Heinrich (Auxiliar Berlim), D. Florian Wörner (Auxiliar de Augsburg).

[8]Cfr. SacredHeartUniversity, 13-10-22: “The German Model May be the Best Path Towards Church Reform”, disponívelem: https://sacredheartuniversity.typepad.com/go_rebuild_my_house/2022/10/the-german-model-may-be-the-best-path-towards-church-reform.html.

[9]Infovaticana, 16-3-23.

[10] Texto publicado em seu twitter: “WirbegrüßendenBeschluss der Synodalversammlung in Deutschland SegensfeiernfürgleichgeschlechtlicheundqueerePaareeinzuführen. DieserBeschlussistabernureinMinischritt, wirbrauchen die sakramentaleEhefüralle”. Cfr. também o site oficial da federação: https://www.bdkj.de/aktuelles/artikel/liebe-kann-niemals-suende-sein

[11] National CatholicRegister, 9th of October, 2023.

[12]Entrevista ao portal alemãoTichysEinblick, em 19 de março de 2023, disponívelem https://www.tichyseinblick.de/interviews/kardinal-mueller-synodaler-weg/

[13]Infovaticana, 12-3-23

[14]Cfr. https://www.tfp.org/cardinal-mcelroy-homoheresy-and-the-churchs-apparent-eclipse/

[15]Rorate Coeli, 28-10-23. Disponível em: https://rorate-caeli.blogspot.com/2023/10/what-does-pope-really-want-bishop-rob.html

[16] A Synodal Church in Mission, synthesis report of the XVI ORDINARY GENERAL ASSEMBLY OF THE SYNOD OF BISHOPS First Session (4-29 October 2023). Disponível no site oficial do Sínodo: https://www.synod.va/content/dam/synod/assembly/synthesis/english/2023.10.28-ENG-Synthesis-Report.pdf

[17] Idem, Parte III, 14g.

[18] Idem, Parte II, 9.

[19] Idem, Parte I, 7.

[20] Idem, Parte I, 4.

[21]Crux, 2-10-23. Os 5 cardeaissão : Cardeal Walter Brandmüller (Alemanha), Cardeal Raymond Burke (EUA), Cardeal Sandoval Íñiguez (México), Cardeal Robert Sarah (Guiné), e Cardeal Joseph Zen (Hong Kong).

[22]Catholic News Agency, 2-10-23.

[23] The New York Times, 9-11-23.

[24]Disponívelem: https://aparicaodelasalette.blogspot.com/p/o-segredo-de-la-salette-completo-em.html

[25]AgênciaZenit, 2-6-23. Os organizadorestiveram de suspender novas inscrições, pois chegaram ao record de 16.000 participantes, emumaperegrinação de 100km à pé.

[26]Cfr. Site da Arquidiocese de Oviedo: https://www.iglesiadeasturias.org/mas-1-200-peregrinos-la-iii-edicion-nuestra-senora-la-cristiandad/

[27]Infocatolica, 22-8-23

[28]Cfr. https://americaneedsfatima.org/news/2023-rosary-rally-report

[29] The Atlantic, 14-8-22

[30]AgênciaZenit, 28-11-23

[31] Le Monde, 31-1-23: “A África é também o continente onde o número de sacerdotes (+1.116) mais aumenta e o único continente onde o número de seminaristas (+1.282) – que incluifuturos sacerdotes – estáaumentando. Isto tem consequências para toda a Igreja porque estes sacerdotes preencherão as lacunasemoutros continentes, a começar pela Europa.”

[32]CathNews, 6-6-23.

[33]Catholic News Agency, 7-11-23.

[34] The Catholic Herald, 29-11-23

[35] G1, 1-12-23.

[36] Padre jesuíta, era venerado como santo e profeta por seus irmãos religiosos. Foi provincial da Aquitânia e, mais tarde, reitor em Poitiers. Ele previu a dissolução da Companhia de Jesus, todo o processo revolucionário que levaria à Revolução Francesa e aos eventos subsequentes. Ele morreu em odor da santidade. O bispo Gilles (+1834) relata as profecias em uma carta ao bispo Soyer, antigo vigário geral de Poitiers.

[37] Courrier International, 8-10-23

[38] CBC News, 2/11/23.

[39] Reuters, 25-10-23.

[40] NDTV, 28-10-23.

[41] The Washington Post, 13-10-23.

[42] The Wall Street Journal, 13-10-23.

[43] Reuters, 13-10-23.

[44] Courier International, 15-10-23

[45] Courier International, 17-10-23.

[46] The New York Times, 29-11-23.

[47] G1, 24-11-23.

[48] BBC, 3-12-23.

[49] BBC, 3-12-23.

[50] BBC, 27-3-23.

[51] O Estado de S. Paulo, 8-4-23

[52]Uol, 10-10-23

[53] The New York Times, 18-6-23

[54] The New York Times, 3-7-23.

[55]Cfr. https://www.understandingwar.org/backgrounder/iran-update-november-30-2023

[56] Idem

[57] Reuters, 3-10-23.

[58] The New York Times, 25-10-23

[59]Cfr. https://www.axios.com/2023/09/12/disasters-weather-climate-record-2023-noaa

[60] Euronews, 11-9-23.

[61] France24, 17-9-23

[62] BBC, 2-11-23

[63]Corrispondenza Romana, 19 e 26-4-23.