Conferência de um missionário católico no Tibet

Instituto Plinio Correa de Oliveira

Hélio Brambilla

No auditório do Clube Homs, na Avenida Paulista da capital bandeirante, assisti a conferência do Padre Federico Highton [sobre sua missão no longínquo Tibet.

Organizada pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, a sessão no dia 21 de novembro foi aberta pelo seu presidente, Dr. Adolpho Lindenberg, que apresentou o jovem missionário que narraria a seguir seu apostolado em uma região marcada por uma população sedenta da fé católica, mas também que sofre efeitos de uma das maiores concentrações satanistas.

Instituto Plinio Correa de OliveiraDe origem argentina e com doutorado nas melhores universidades teológicas de Roma, o padre Federico Highton explicou o conceito de missão católica — a qual está muito relativizada e conspurcada pelo sincretismo e pelo ecumenismo — lembrando as consagradas palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc 16, 15-16).

Como pressupostos para uma missão, o Pe. Highton apontou a finalidade de buscar a glorificação de Deus entre todos os povos e o objetivo da conversão para a salvação das almas.

Num mapa, o sacerdote mostrou as regiões percorridas em suas missões e as dificuldades encontradas devido à idolatria e a cultos demoníacos.

Instituto Plinio Correa de OliveiraContou que uma de suas campanhas para civilizar a população foi o uso de mesas e cadeiras durante as refeições e utilizando talheres, o que não é costume em muitas aldeias, por exemplo nas proximidades do Himalaia.

Segundo o missionário, outra grande dificuldade que encontra: missionários progressistas pregando que todos os deuses devem ser venerados e que não se pode falar de conversão à Religião Católica! No sul da Índia, os neo-missionários progressistas de um seminário ensinam que se deve respeitar os “deuses locais”, sendo que muitos deles, como ele viu em Calcutá, são imagens de demônios. Portanto, tais “missionários” não se empenham em converter e nem mesmo em civilizar, mas em preservar a “cultura” dos pagãos, rituais idolátricos etc.

Instituto Plinio Correa de OliveiraProsseguindo sua exposição, o padre Federico ressaltou: quando a verdadeira missão católica encontra as portas fechadas, ela não dá um pontapé na porta e a arromba, mas pede que se abra para que Nosso Senhor Jesus Cristo entre. Mas se as portas continuarem fechadas, o próprio Jesus Cristo nos ensinou a bater o pó das sandálias e ir evangelizar em outro lugar.

O missionário projetou slides de missões por ele realizadas em colégios, onde ficam expostos oratórios de Nossa Senhora e presépios montados nos períodos do Natal.

Ele acentuou também a apetência das pessoas pelos objetos religiosos do catolicismo, por exemplo no norte de Siquim (43 mil habitantes). Nesta região, ele é o único sacerdote católico e o único que prega o verdadeiro catecismo tridentino de São Pio X e que rejeita qualquer “inculturação pagã”.

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2 comentários para "Conferência de um missionário católico no Tibet"

  1. Costa Marques   6 de dezembro de 2017 at 19:37

    Muito importante que um sacerdote católico, romano se empenhe na conversão de pessoas do longinquo Tibet, certamente, na maioria budistas.
    Como ensinava São Paulo “os deuses dos pagãos são demonios”. E esses estátuas de deuses — conforme mostrou o pe. Federico — são demônios até na aparência.
    A “inculturação” pregada pelos progressistas nada tem que ver com a doutrina da Igreja. A “inculturação” dos progressistas traz o paganismo para o seio da Igreja.
    Pelo contrário a Igreja leva aos pagãos a Verdadeira doutrina e na sua sabedoria divina criou vários ritos além do Latino. Os ritos orientais por exemplo, Melquita, Caldeu. CostaMarques

  2. Udelson Schatzmann   10 de dezembro de 2017 at 23:12

    Esses neomissionarios citados, fazem o que Doutor Plínio já denunciou no livro Tribalismo Indígena. Interessantíssimo e Providencial isso no esse trabalho do Padre. Que Nossa Senhora os ajude ainda mais.