O Bispo de Zhouzi, Dom Wu Qinjing, foi sagrado com a aprovação da Santa Sé, mas não foi reconhecido pela Associação Patriótica Chinesa — uma espécie de igreja cismática criada pelo governo comunista e que recusa a autoridade do Papa. Agora, em ato público na catedral de sua diocese, o bispo desafiou as autoridades anticristãs ao usar o barrete e o anel, aos quais tem direito como sucessor dos Apóstolos. O comunismo percebe o bom efeito que os símbolos episcopais tradicionais produzem nos fieis e os proíbe em lugares públicos. A punição pode levar à prisão legal ou “negra”. Dom Wu inaugurou uma nova cruz na catedral de Zhouzhi, outro símbolo que enfurece o regime de Pequim.
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Segue odiada a limpa
nobreza cristã dos sangues
de mouro e judeu?
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Rabinos, qual índios,
apenas bebês saudáveis
vindo à luz respeitam?
Fecundado óvulo
é humano ser com sagrado
direito à vida, uai?
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Vê João Figueiredo,
o então chefe do SNI,
palestina arruaça.
“Não prende e arrebenta
o Mossad a esse aí, por quê?
– Melhor mouro agente”.
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Feito a pedra instável
de Sísifo, em clãs semitas,
paz inalcançavel?
Rubra estrela aponta
aos semíticos turrões
presépio em Belém?
À prole da escrava
de Abraão aceitam jamais
soberbos rabinos?
– FLASh