A ameaça de Putin de cortar o gás à Europa traz perspectivas sombrias para o inverno: contas de energia muito caras, racionamento, diminuição da produção, protestos públicos atiçados por agentes putinistas “conservadores” ou de extrema esquerda.
Enquanto o jornal inglês “The Economist” fala em recessão para o fim do ano, Maxime Amblard, engenheiro da fabricante de reatores Framatome, diz que a França tem combustível nuclear para gerar energia “durante 2000 anos”, no que é confirmado pela Academia de Ciências, segundo a qual há reservas para “centenas de anos de energia elétrica”.
Isso não impediu o ambientalismo ecologista instalado na cúpula da União Europeia de desativar as usinas atômicas, e se a França vier a gemer por falta de energia, sê-lo-á pela sabotagem ecologista adversa à civilização ocidental.