Preparemo-nos para os acontecimentos de Fátima.
Um meio eficaz para tal preparação é analisar minuciosamente esses magnos eventos anunciados em 1917.
A respeito do assunto em epígrafe, pareceu-nos apropriado transcrever trecho de um artigo do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, publicado em Catolicismo, edição de maio/1967, por ocasião do cinquentenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima.
As guerras como punição aos homens
“Os pedidos enunciados em Fátima, a Mãe de Deus os fez em vista da situação religiosa em que se encontrava o mundo na época das aparições, isto é, em 1917. Nossa Senhora apontou tal situação como altamente calamitosa. A impiedade e a impureza haviam dominado a Terra a tal ponto, que para punir os homens explodira a verdadeira hecatombe que foi a Primeira Grande Guerra.
Essa conflagração terminaria em breve, e os pecadores teriam tempo para se emendar e atender ao apelo de Fátima. Se esse apelo fosse ouvido, a humanidade conheceria a paz. Caso não fosse ouvido, viria outra guerra, mais terrível ainda [como de fato ocorreu com a eclosão da Segunda Guerra Mundial]. E, caso o mundo ainda continuasse surdo à voz de sua Rainha, uma suprema hecatombe, de raiz ideológica e de porte universal, implicando em uma grave perseguição religiosa, afligiria todos os homens.
Quebrada assim, ao longo de toda uma cadeia de calamidades, a dura cerviz da humanidade contemporânea, haverá, em larga escala, uma conversão das almas. Tal conversão será especificamente uma vitória do Coração Puríssimo da Mãe de Deus: `Por fim o meu Imaculado Coração triunfará‘. Será o reinado de Maria sobre os homens.”
Que venha logo o reino de Maria!