
Arqueólogos do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França descobriram, na floresta amazônica equatoriana, um conjunto de cidades perdidas 2.500 anos atrás, dotadas de estruturas residenciais e cerimoniais, ligadas por estradas e canais intercalados com plantações, cerâmicas decoradas e grandes potes com restos de chicha nas suas ruínas.
“O conjunto abrigava 15 ou 30 mil habitantes” — “a população de Londres na época”, disse o arqueólogo Antoine Dorison —, quem esclareceu: “As pessoas imaginam as culturas amazônicas como pequenos grupos vivendo nus em malocas, quando na verdade viviam em sociedades urbanas complexas”.