O Papa Francisco e a corrupção

Se a corrupção cheira tão mal, como afirmou o Papa Francisco, certamente, em sua viagem à Bolívia em julho próximo, ele pedirá a Evo Morales [foto] para cambiar inteiramente de posição e rejeitar o sistema bolivariano — fonte de tanta corrupção.
Se a corrupção cheira tão mal, como afirmou o Papa Francisco, certamente, em sua viagem à Bolívia em julho próximo, ele pedirá a Evo Morales [foto] para cambiar inteiramente de posição e rejeitar o sistema bolivariano — fonte de tanta corrupção.
Em sua recente visita ao bairro da máfia em Nápoles, o Papa Francisco manifestou horror à corrupção e disse que ela cheirava mal.

Sendo assim, compreende-se que na projetada viagem que o Pontífice fará ao Paraguai, à Bolívia e ao Equador no próximo mês de julho, ele aconselhe os governos bolivarianos dos dois últimos países a mudarem diametralmente de direção, pois os mesmos são uma fonte permanente de corrupção, tal como acontece com o da Venezuela, e também com o da Argentina, sua pátria.

Quanto ao Paraguai, convém lembrar que o ex-bispo Fernando Lugo foi alijado constitucionalmente da Presidência da República, por querer enveredar seu país pelo mesmo caminho.

Ou seja, é através da corrupção institucionalizada que os governos bolivarianos se aparelham, e conduzem depois seus países à mais desastrosa das situações, que é aquela geradora da miséria e da opressão reinantes nos regimes comunistas de Cuba e da Coreia do Norte.

Para a consecução desse trágico fim, eles contam com o apoio de movimentos criminosos ditos sociais, do tipo do MST brasileiro, adrede criados para esse fim. Tais movimentos, entretanto, foram recebidos no ano passado no Vaticano e estimulados a continuarem sua luta demolidora da atual ordem socioeconômica em seus respectivos países.

 

Um comentário para "O Papa Francisco e a corrupção"

  1. Manoel Ricardo da Rocha Fiuza   26 de março de 2015 at 13:18

    Artigo lavrado com muito cuidado e discernimento como o são habitualmente os escritos pelo destacado colaborador Hélio Dias Viana. A matéria tratada causou-me estranheza e depois um sobressalto: Quando podia imaginar que o critério usado pela autoridade para julgamento de fatos morais seria o olfato? Fato inaudito e preocupante, ainda mais em si tratando de quem… Eis a declaração:- “A corrupção fede, a sociedade corrupta fede e um cristão que deixa entrar em si a corrupção não é um cristão: fede”, disse Francisco.
    Li num site católico dos Estados Unidos, um artigo em que o autor ressalta a incongruência das declarações de Francisco, a respeito de mártires católicos e protestantes.
    “Além disso, quando Francisco admite que católicos e protestantes devem ambos ser venerados como mártires, como ele fez no dia 15 de março, numa contradição estridente. Na verdade, vamos considerar as guerras religiosas do século 16. Católicos estavam lutando contra protestantes para defender a verdadeira fé ensinada por Nosso Senhor e preservada pela Igreja. Os hereges estavam matando muitos católicos. Um protestante mata um católico, e por sua vez logo é morto. Como qualquer pessoa, em sã consciência, pode aceitar, nesta situação, que tanto os católicos e protestantes devem ser igualmente venerados como mártires pelos católicos?”
    E conclui: “Independente de ser uma heresia – indiferentismo religioso – esta é uma manifestação de desequilíbrio mental”.
    Julguei exagerada esta última afirmação. Mas depois desta de fazer julgamentos morais através do olfato…