Em que religião acredita o candidato presidencial de extrema esquerda Gustavo Petro, foi a interrogação dos colombianos quando ele, que professa a teologia da libertação, foi recebido em plena campanha presidencial pelo Papa Francisco.
O gesto resultou num tiro que saiu pela culatra: o colombiano católico passou a perguntar então qual é a religião do Papa Francisco. Petro se diz que não é “rezador”, nem vai à missa, acha que a prática religiosa é “aparência” e o que vale é a militância de esquerda. Para Yann Basset, doutor na Universidade da Sorbonne, Gustavo Petro queria sentar-se com Francisco “para aplacar ou resistir certos setores da opinião pública” receosos de seu ousado esquerdismo.
O analista Andrés Segura achou que Petro considera que “a Igreja é a chave para reforçar sua campanha”.