Santa Catarina de Siena

Santa Catarina em uma pintura do século XVII

Hoje a Igreja celebra a festa da grande Santa Catarina de Siena, falecida em dia 29 de abril de 1380, com apenas 33 anos. Padroeira da Itália, ela foi proclamada Doutora da Igreja. Uma grande mulher que deveria ser orgulho do movimento feminista, entretanto as feministas odeiam essa Santa que deveriam exaltar, pois é considerada “A maior glória feminina da Ordem Dominicana”.

Ela recebeu diretamente de Deus revelações impressionantes, como registradas em seu livro “Diálogo” (entre Deus e ela), que forma um conjunto de tratados espirituais.

Numa dessas revelações Deus manifesta o horror ao clero decadente e ao pecado de homossexualismo. Eis suas palavras:

Pintura representando Santa Catarina trocando seu coração com Jesus Cristo. Obra de Giovanni di Paolo (1460), atualmente no Metropolitan Museum of Art.

“Filha querida, ao participar da Eucaristia, exijo de vós e dos sacerdotes toda a pureza que é possível nesta vida […] sobretudo dos ministros. Mas eles fazem exatamente o contrário. Estão inteiramente imundos. E o pior é que não se trata apenas daquela fraqueza natural que a razão pode dominar quando a vontade o quer. Esses infelizes, não somente não refreiam tal tendência, mas fazem algo de muito pior e caem no vício contra a natureza. São cegos e estúpidos, cuja inteligência obnubilada não percebe a baixeza em que vivem. […] Esse pecado, aliás, não desagrada somente a mim. É insuportável aos próprios demônios, que são tidos como patrões por aqueles infelizes ministros. Os demônios não toleram esse pecado. Não porque desejam a virtude; por sua origem angélica, recusam-se a ver tão hediondo vício. Eles atiram as flechas envenenadas da concupiscência, mas voltam-se no momento em que o pecado é cometido”[i].

Uma página original do livro

[i] Santa Catarina de Siena, O Diálogo, Editora Paulus, São Paulo, 1985, 3ª. ediçào, pp. 259,260.