Arrancando “confissões”, como na revolução maoísta

China comunistaEm 2016, o militante dos direitos humanos Peter Dahlin [foto], “desaparecido” enquanto se deslocava para o aeroporto de Pequim, reapareceu na TV estatal chinesa confessando ter “posto em perigo a segurança do Estado”. Após ser banido do país, ele revelou que sua “confissão” fora forçada. Entre 2013 e 2018 houve 45 “confissões” como essa, divulgadas pela TV. Os “arrependidos” foram forçados pela polícia a executar a iníqua encenação, e receberam um script com instruções sobre quando chorar ou fazer algum gesto desejado pelos torturadores. A mídia oficial colabora com a polícia na montagem. O regime comunista chinês desrespeita os fundamentos de qualquer processo jurídico justo. No caso dos católicos “clandestinos”, Pequim prefere que o Vaticano se encarregue da repressão.

Um comentário para "Arrancando “confissões”, como na revolução maoísta"

  1. CostaMarques   26 de julho de 2018 at 14:37

    Otimo comentário. Não se sabe porque razão a China comunista é intocável. Viola os direitos mais fundamentais, por exemplo, o de praticar a Fé católica e até o Vaticano cede. CostaMarques