Nossa Bandeira é Verde e Amarelo, sem Foice e Martelo

Não podemos permitir que o Brasil seja “venezualizado”

Não há quem não tenha ouvido o provérbio popular segundo o qual quando a casa do vizinho pega fogo, a nossa está em perigo; ou se é a barba do vizinho, que ponhamos as nossa de molho.

         Assim, não podemos ser indiferentes ao incêndio que se propaga nas casas de nossos vizinhos. Devemos “aprender com as chamas” e os danos que sofreram, analisar as causas do fogo, e tirar lições para que desastres análogos não ocorram em nossas próprias casas.

         Na América do Sul, vários de nossos vizinhos — Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Venezuela e, um pouco mais distante, a Nicarágua — estão com suas casas em chamas. Assistiremos de braços cruzados ao incêndio marxista-bolivariano que se alastra nessas nações, devorando valores morais e bens materiais?

Por 13 funestos anos o Brasil foi sendo devorado pelo incêndio petista — cuidadosamente preparado durante oito anos por um governo que lhe era afim — e só não o consumiu por completo porque milhões de brasileiros de todas as idades e condições saíram de verde e amarelo às ruas exigindo seu Brasil de volta.

Foram gigantescas as manifestações contra os erros do comunismo espalhados no Brasil pelo PT — consubstanciados no Plano Nacional de Direitos Humanos-III — e seu projeto de se perpetuar no poder a exemplo de Chávez e Maduro na Venezuela.

Graças a Deus, a monumental reação conservadora comprovou a potência do Brasil profundo, habitado por um povo sequioso de harmonia social, avesso à subversão e à luta de classes e de raças, de um Brasil inaugurado com uma Santa Missa e em cujo firmamento o Criador esculpiu o Cruzeiro do Sul.

Onipotência suplicante junto a Deus, livrai-nos, Senhora Aparecida, dos lobos trasvestidos em pele de ovelha; do clero vinculado à “teologia da libertação”, partidário da “foice e martelo”; das chamas de um novo governo petista de esquerda bolivariana; da mídia ímpia e parcial que autoerigida em IV Poder critica acerbamente o atual governo e silencia todo o prejuízo que o PT causou aos brasileiros; de todos aqueles que, em seus respectivos cargos, se empenham para a volta de um passado recente que homens de bem não deveriam desejar para seus filhos e netos.

É com esse objetivo que a revista Catolicismo deste mês publica como matéria de capa um estudo elaborado e difundido pelo Instituo Plinio Corrêa de Oliveira.

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(*) Fonte: Revista Catolicismo, Nº 862, Outubro/2022. Para fazer uma assinatura da revista envie um e-mail para catolicismo@terra.com.br