Sínodo Alemão rumo ao precipício do cisma

O Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Parolin, e os Secretários da Congregação para a Doutrina da Fé e da Congregação para os Bispos, cardeais Laudaria e Ouellet, escreveram ao presidente da CNBB alemã dizendo que “nenhuma Conferência Episcopal tem competência para constituir um ‘Conselho Sinodal’ em nível nacional, diocesano ou paroquial”.

Eles se referiam às assembleias semelhantes às CEBs latino-americanas, conhecidas como “Sínodo Alemão” ou “Caminho Sinodal”.

Os cardeais afirmaram que bispo algum está obrigado a participar delas, porque “formariam uma nova estrutura de governo da Igreja”. O Núncio Apostólico na Alemanha, Mons. Nikola Eterovic [foto], sublinhou que o Vaticano exclui categoricamente ditos “conselhos sinodais” e que a mulher não pode ter acesso ao sacerdócio.

Porém, a Conferência Episcopal Alemã reafirma que não mudará de rumo, encaminhando-se assim para o cisma