“Telefones tolos” escravizam menos

O “telefone tolo” — ou básico, de funcionalidade muito limitada, que só atende chamadas e mensagens de texto como na década de 1990 — vive um renascimento e vendeu um bilhão de unidades em 2021, enquanto os smartphones ficaram em 2020 em 1,4 bilhões, com uma diminuição 12,5%.

Uma jovem londrina fez soar o alarme: o celular inteligente apossava-se de sua vida, mantendo-a presa às redes sociais por causa da dependência. Agora ela se sentia mais livre.

Outro caso é o do psicólogo Przemek Olejniczak, que trocou seu smartphone e disse: “Antes estava sempre grudado ao telefone, checando qualquer coisa, navegando no Facebook ou nas notícias, ou em outros fatos que não precisava saber. Agora tenho mais tempo para minha família e para mim. Agora tenho mais privacidade”.