Na América Latina, 76 laboratórios chineses vendem testes rápidos para detectar o coronavírus, em comum acordo com o Partido Comunista Chinês (PCCh). Mas a Rede de Jornalistas Latino-Americanos pela Transparência e Anticorrupção (PALTA) constatou que apenas cinco deles têm algum certificado.
O Peru é a maior vítima, sem certificação sanitária para 94% de 68 laboratórios. Na Colômbia, 15 dos 20 ativos não a têm. Na Argentina, 80% dos testes que o governo Fernandes comprou nem sequer foram aprovados na China comunista. No México, só um grupo farmacêutico chinês está autorizado. De 8.000 kits comprados pela Espanha, só 30% reagiam, e a própria embaixada chinesa reconheceu que a empresa responsável pelas suas vendas não existia.
Pequim se faz aceitar como líder mundial contra a pandemia, utilizando a ‘diplomacia da máscara’. Empresas chinesas fabricam equipamentos e insumos como máscaras, mas muitos governos ocidentais não verificam se eles atendem aos padrões de saúde e segurança.