A opinião pública brasileira torna-se cada vez mais angustiada diante da asfixia que o totalitarismo do PT lhe vem submetendo, pois volens nolens, uma espécie de sucuri já nos deu várias voltas seguidas dos instintivos arrochos, e a cada volta nos aperta e nos imobiliza mais rumo à posterior deglutição.
Na vizinha Venezuela onde até há pouco o tiranete Hugo Chávez – amicíssimo dos petistas – impunha o seu socialismo bolivariano, com matizes diferentes, as notícias passam a impressão de que a caça já fora esmagada, e o processo de ingestão iniciado com a cubanização, ou mais precisamente, a comunistização do país irmão.
Em ano eleitoral, a fim de anestesiar a sensibilidade dos brasileiros, vítimas do envolvimento da anaconda petista, vêm se tornando públicos e notórios os pacotes de bondades, como o aumento da bolsa família e de outras formas demagógicas de agradar uma gama nada desprezível da população.
Ademais, o PT se engajou de corpo inteiro para a realização da Copa mundial de futebol como uma overdose anestésica. Quem não vê o óbvio, isto é, a repetição da “política de pão e circo” do antigo Império Romano? Consideração essa tão ululante que roça à banalidade dos lugares comuns.
Com efeito, a história do império romano não registrou manifestações de descontentamento, afinal, ainda não havia a mídia tal qual em nossos dias, mas com certeza muita gente compreendia e discordava daquela política, e não se deixava levar. O fato, contudo, está presente no panorama atual brasileiro.
Quem lê o noticiário percebe o desespero do PT para não perder o poder. E quem conversa com o público da rua percebe a rejeição ao PT — aliás, muito consciente — crescer dia a dia. Parece que a vítima se desperta ao ser atingida por mais aguilhões de anestesia, e dormita com um olho semiaberto, meio enigmático.
Esse mesmo público considera que os institutos de pesquisa representam ferramentas de fácil manipulação por parte do PT. Além disso, pensa o mesmo das urnas eletrônicas. E isso tudo lhes vai “criando razão”. Contudo, as manifestações, os protestos e a violência o ameaçam…
— Mas como? — Por quê? — A resposta poderia bem ser: “A vocês que percebem mais profundamente a realidade, cuidado!”. De repente a sucuri dá uma rabanada seguida de um arrocho em que a democracia vai pelos ares. Afinal existem os black blocs, o PCC, as comunidades de base com os seus respectivos anexos…
Enquanto certa mídia não consegue esconder sua campanha cerrada para desmoralizar a polícia e isentar os manifestantes, deixa claro que uma força nova está nas mãos da esquerda petista. Trata-se de uma força violenta e impune. Portanto, se o pão e o circo não resolverem, não poderão tentar uma ditadura?
Nessa hipótese, para esta mesma mídia, será uma “ditadura boa”, pois petista, e a nova sucursal cubano/venezuelana passará a ser chamada — com o maior cinismo — de verdadeira democracia popular. Enfim, muita surpresa, de lado a lado, teremos pela frente. Fiquemos atentos. Que Nossa Senhora Aparecida nos proteja.
_________________
(*) Marcos Luiz Garcia é escritor e colaborador da Agência Boa Imprensa (ABIM)
A propósito de seu artigo, eu estava em uma “lan house” quando ouvi a seguinte conversa entre uma cliente e a atendente,que falavam do programa Minha Casa, Minha Vida.
A cliente dizia, que conseguira uma casa para si e, gabando-se de sua consquista,acrescentou:
___ A Dilma deu tipo um abatimento.Tem gente que já recebeu o desconto.
___ Mulher, é verdade? Eu tinha ouvido falar. __ perguntou a atendente, também beneficiada pelo porgrama.
Então, a cliente termina o diálogo com uma fala que faria Lula-Dilma e PT pularem de alegria:
___ Se ela ganhar(a eleição), a gente vai ganhar essa casa.
___ Vai ser tipo uma anistia. __ arremata a atendente.
Coitadas. Estamos a caminho da escravidão e elas nem percebem.