“Vou dizer a vocês quem vai defender a pátria se a atacarem: todo o mundo! O Exército cubano é o povo”. Parafraseando Fidel Castro, o ditador cubano Miguel Díaz-Canel comemorou com essas palavras seu “sucesso diplomático” na pífia reunião da CELAC, realizada em Buenos Aires.
Enquanto isso, um número recorde de cubanos fugia pelo mar da ilha-prisão.
Cuba bateu nesses dias o recorde histórico penitenciário, com 1.057 presos políticos. Se somados aos da Venezuela (273) e da Nicarágua (245), eles totalizam 1.575 na região.
A repressão aos protestos populares provocou a maior crise migratória: mais de 330 mil cubanos deixaram o país. “Cuba tem mais presos que toda a América Latina junta e mais do que a Rússia”, calculou o especialista em revoluções Armando Chaguaceda.