ATROFIA MENTAL COM DIGITADURA

Não me lembro de alguém ter-me perguntado, quando eu frequentava o grupo escolar, em qual profissão eu gostaria de trabalhar quando crescesse. Mas se algum curioso quisesse saber a resposta, provavelmente ouviria algo assim: Quero trabalhar em qualquer coisa que não dê trabalho. Esta introdução pouco autoelogiosa poderia levar alguns a imaginar-me um preguiçoso incorrigível, […]