Fim do pensamento e igualdade entre homens e animais

São Tomás – detalhe do afresco “A Virgem e o Menino com São Domingos e São Tomás de Aquino” Fra Angelico (1395–1455). Museu Hermitage, em São Petersburgo (Rússia).

Novos passos alucinados da Revolução que já emergem no horizonte

✅  Juan Antonio Montes

Até agora, o gosto e a capacidade de pensar eram característicos de todas as culturas e civilizações.

Essa vontade de pensar e de valorizar o raciocínio humano está sendo posta em causa por uma nova corrente de filósofos, acadêmicos e pensadores, a qual encontra eco nos meios de comunicação social e, paradoxalmente, nos centros de pensamento de esquerda.

Na Antiguidade, o desenvolvimento sistemático do pensamento começou com os gregos, questionando as causas dos fenômenos que observavam.

Mais tarde, na Idade Média, São Tomás de Aquino e a escola escolástica, apoiando-se nas regras de Aristóteles, responderam às verdades teológicas que permaneciam inexplicadas para os filósofos gregos.

Assim nasceram as universidades, que se disseminaram pelas principais capitais da Europa Ocidental e contribuíram para difundir o pensamento na sociedade daqueles países.

O pensamento se distanciando das verdades da Fé

A Encíclica Fides et Ratio, do Papa João Paulo II, demonstra a necessária harmonia entre a verdade da razão e a verdade que nos foi revelada, destacando o papel de São Tomás de Aquino como formador de professores da escolástica: “Neste longo caminho [do pensamento], ocupa um lugar absolutamente especial São Tomás […]. Numa época em que os pensadores cristãos voltavam a descobrir os tesouros da filosofia antiga, e mais diretamente da filosofia aristotélica, ele teve o grande mérito de colocar em primeiro lugar a harmonia que existe entre a razão e a fé. A luz da razão e a luz da fé provêm ambas de Deus: argumentava ele; por isso, não se podem contradizer entre si”.(1)

Essa harmonia indispensável entre as verdades da Fé e da razão foi rompida com o processo revolucionário, descrito pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em seu célebre ensaio Revolução e Contra-Revolução.

Com a crescente influência do Humanismo e do Protestantismo, o pensamento humano começou a se afastar da procura das verdades da Fé, relativizando a teologia e centrando as suas preocupações apenas em questões meramente humanas.

Dessa forma, as elucubrações da filosofia renascentista deram origem posteriormente ao “cartesianismo”, que questionava tudo quanto não fosse objeto de conhecimento empírico.(2)

Maio de 1968, violência nas ruas de Paris 

Processo de relativização do pensamento tomista

Um erro atrai outro. Foi assim que se passou ao Iluminismo, anterior à Revolução Francesa, que exaltou o pensamento em detrimento da Fé, espalhando um espírito de “deísmo” generalizado nas classes cultas do Antigo Regime.

Mais tarde, chegamos ao Positivismo no século XIX, pelo qual o homem acabou expulsando todas as verdades que não fossem meramente mecânicas e cientificamente verificáveis.

As grandes descobertas científicas do início do século XX confirmaram a falsa impressão de que uma vida fácil fora definitivamente alcançada e se tornara acessível a todos.

A instituição, em 1900, do Prêmio Nobel e o prestígio internacional das Exposições Internacionais levaram o mundo científico ao seu auge de prestígio, disseminando em toda a sociedade a ideia de progresso indefinido.

Porém, já em meados do mesmo século, um movimento de pensadores começou a questionar os pressupostos do pensamento e seus próprios frutos. Tal questionamento irrompeu-se violentamente durante a revolução estudantil na Sorbonne, em 1968.

Curioso paradoxo, a mesma universidade — por cujos corredores passaram São Tomás de Aquino e outros luminares do pensamento escolástico — ouviu, pela primeira vez na história do Ocidente, uma censura à capacidade de pensamento do homem.

Seus slogans promoveram a imaginação e a extinção do pensamento. Eis alguns deles: “Aproveite sem limites”“A imaginação no poder”“Seja realista, exija o impossível”“É preciso explorar sistematicamente o acaso”“É proibido proibir. A liberdade começa com a proibição”.

Desvanecimento das características de ser racional e espiritual

O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, nos mesmos dias em que esses acontecimentos eclodiam, declarou: “É um impulso universal que sacode a mocidade inteira […]. Característica singular, é puro impulso, não tem outra coisa a não ser impulso. É, então, uma nova era histórica em que o homem renuncia à razão, renuncia à promoção, e espera, por um instinto, pela ordem das coisas futuras.(3)

Sua previsão se confirmou inteiramente.

A partir daí, essa revolução — apesar de ter sido reprimida pelas forças da ordem e de ter encontrado a oposição de um milhão de franceses — só cresceu, enfraquecendo o gosto pelo pensamento e pelos atos de vontade, deixando que as emoções dirigissem a mentalidade de todas as gerações que se seguiram.

Da mesma forma como as três revoluções anteriores (Protestante, Francesa e Comunista) atacaram as elites e os chefes da sociedade que encontraram à sua frente, essa IV Revolução também encontrou outro “rei” para decapitar.

Esse rei é o homem com suas características de ser racional e espiritual.(4) Sua realeza lhe foi conferida pelo próprio Deus no início da Criação, quando lhe ordenou “governar toda a criação e dominar todos os animais”.(5)

Coube então, a essa IV Revolução, diminuir ao máximo as características espirituais e racionais que conferem ao homem a sua superioridade, para torná-lo igual aos animais e a todos os demais seres vivos.

Veremos como ela está se comportando.

Paulo VI descreveu a primeira geração a ser deformada pelos instrumentos de propaganda como “geração da imagem”. 

O animalismo versus o humano

Através de mecanismos de propaganda, tendências que valorizavam os sentimentos, as emoções primárias e a espontaneidade começaram a ser promovidas em detrimento do pensamento e dos aspectos lógicos das pessoas.

Tal propaganda, somada aos recursos da tecnologia, provocou um crescente desinteresse pelos atributos do pensamento, da memorização e do estudo sistemático, frutos do esforço individual e do ascetismo. Paulo VI descreveu a primeira geração a ser deformada por esses instrumentos como “geração da imagem”.

O psiquiatra espanhol Dr. Blasco-Fontecilla referiu-se a essa operação de tentativa de acabar com o pensamento abstrativo como uma “operação deliberada de imbecilização do ser humano” e denunciou que ela foi realizada através dos meios de comunicação, especialmente da televisão, para transformar o ‘homo sapiens’, herdeiro da cultura escrita, no ‘homo videns’, para o qual a palavra está destronada pela imagem.(6)

Como resultado desse nivelamento entre o que os animalistas chamam de ANH (animal não humano) e AH (animal humano), foi crescendo a corrente daqueles segundo os quais ambos os tipos de espécies têm a mesma dignidade e os mesmos direitos. 

Com efeito, se o homem está perdendo a sua capacidade de raciocínio, obviamente está também perdendo, pari passu, a sua diferença com o animal irracional.

Como resultado desse nivelamento entre o que os animalistas chamam de ANH (animal não humano) e AH (animal humano), foi crescendo a corrente daqueles segundo os quais ambos os tipos de espécies têm a mesma dignidade e os mesmos direitos.

Esta tendência de equiparar o humano ao animal foi encorajada não tanto como uma doutrina teórica, mas como um sentimento psicológico de compaixão. Isto levou à constituição de “coletivos anti-especistas autogeridos”, que conseguiram acabar com os zoológicos, considerados por eles como “prisões”.(7)

Enquanto na Alemanha, uma das nações mais “razoáveis” do Ocidente, os direitos dos animais foram introduzidos na Constituição,(8) no Chile a mesma cláusula foi proposta para um projeto de reforma constitucional.(9)

Fazendo eco a esta tendência, o importante Banco Vizcaya Bilbao concedeu no ano passado ao filósofo animalista Peter Singer o prêmio “Fronteiras do Conhecimento”, por sua “contribuição ao progresso moral” e por ter marcado “um ponto de viragem na compreensão e fundamentação da ética, aplicando para o domínio dos animais, com consequências notáveis ​​para a legislação internacional sobre o bem-estar animal”.(10)

Tornando-se universal essa tendência, o Ministério da Agricultura do Chile emitiu uma definição de saúde animal em nada diferente daquela de saúde humana: “O termo ‘bem-estar animal’ designa o estado físico e mental de um animal em relação às condições em que vive e morre. Um animal experimenta bom bem-estar (sic) se estiver saudável, confortável, bem alimentado, seguro e se não sofrer sensações desagradáveis ​​como dor, medo ou inquietação e for capaz de expressar comportamentos importantes para o seu estado físico e bem-estar mental.”(11)

Sobre este propósito de querer equipar o animal ao humano, o jornalista espanhol Julio Llorente escreveu: “Depois de alguns anos de observação cuidadosa concluí que os animalistas não defendem tanto que os animais sejam tratados da mesma forma que os homens, mas que os homens sejam tratados da mesma forma que os animais. É uma redenção ao contrário, uma equalização descendente, semelhante à promovida pelo sistema educativo espanhol.”(12)

Desta forma, a “realeza” do homem e a sua supremacia ontológica perante os demais seres vivos do planeta é cada vez mais posta em causa por essa IV Revolução.

Manifestação de feministas radicais 

Ecologia radical e ciência

Somam-se a isso outras correntes ideológicas revolucionárias que fazem parte da mesma força para degradar a “realeza” humana.

Os alarmes não comprovados do fim do mundo como efeito do aquecimento global e outras psicoses ambientais generalizaram a impressão de que o homem é o grande causador desses danos.

A partir daí, e como consequência lógica, expande-se a ideia de que quanto menos o homem intervier nos processos espontâneos da natureza, tanto mais se assegurará o futuro para as novas gerações. Isto é o que se chama teoria do “decrescimento”, apoiada especialmente pelos partidos verdes na Europa e pelos seguidores da ecologia profunda.(13)

Como os estudos científicos geralmente buscam obter o melhor uso dos recursos naturais em benefício do bem-estar humano, eles caem na área das ações “suspeitas” de ambientalistas radicais. Para estes, o melhor seria o homem não se preocupar com o futuro, mas viver o dia a dia preocupado apenas com a sua subsistência imediata.

Ora, uma das principais diferenças entre o homem e o animal é a capacidade de prever do primeiro, em oposição à falta de previsão do animal. Reduzir o homem ao mesmo sistema de imprevisibilidade próprio ao animal é tentar eliminar uma das diferenças características entre uma espécie e outra.

Feminismo radical

Uma vez que a IV Revolução tenta reduzir o pensamento à sua expressão mínima, entende-se que pretende exaltar a emoção em todos os aspectos da vida em sociedade, promovendo o papel do feminino e “desconstruindo” o homem como ser primordialmente pensante.

Uma das razões pelas quais as correntes feministas radicais encontraram importante audiência no Ocidente se deve ao fato de que, por sua natureza feminina, as mulheres representam uma psicologia mais emocional, no sentido prático da palavra.

Não nos aprofundaremos neste assunto por tratar-se de questão amplamente estudada, especialmente no que se chama de “ideologia de gênero”.

“Conhecimento pós-humano”

A alternativa para o homem de hoje é voltar à “Casa Paterna” da ordem cristã completa e reconciliar-se com aquilo que desastrosamente abandonou.
[O retorno do filho pródigo – Pompeo Batoni (1708–1787). Museu de História da Arte, em Viena].

Para a última geração do feminismo radical, não se trata mais tanto de exacerbar as diferenças entre homens e mulheres, menosprezando o masculino e priorizando o feminino. Os promotores do que tem sido chamado de “pós-humanismo” deixaram essa discussão para trás e estão atualmente se concentrando numa nova forma de compreender o que chamávamos até agora de humanidade.

A corrente “pós-humanista” pretende incorporar todos os seres vivos numa espécie de simbiose “nômade” e mutável, onde as diferenças, em vez de entrarem em luta, se somam e se diluem, dando origem a um ser híbrido cujos componentes orgânico, técnico, animal e vegetal se unem em permanente evolução.

Seus teóricos constituem uma vasta gama de “pensadores” cujos trabalhos são divulgados em universidades de todo o mundo. Entre os principais expoentes dessa corrente estão feministas como Rosi Braidotti, que afirma: “O conhecimento pós-humano nos fornece um projeto afirmativo e enérgico para confrontar nossa natureza nova, híbrida, tecnológica e pós-humana, e lança as bases para a pesquisa em ciências humanísticas à altura dos desafios contemporâneos.”(14)

Braidotti, que é também acadêmica e docente em diversas universidades e autora de vários livros, considera que “o humano nunca foi uma categoria neutra, mas sempre esteve ligado ao poder e ao privilégio. Portanto, ir além dos antigos esquemas com que o Homem se definia hoje torna-se não só uma necessidade, mas também uma exigência ética. O conhecimento pós-humano é, acima de tudo, uma vocação crítica: o projeto de reconfigurar o conhecimento e a experiência, derrubar o antropocentrismo e analisar criticamente a lógica discriminatória do humanismo”.(15)

O espaço deste artigo não permite elencar todas as teses “pós-humanistas”, mas o que em resumo elas buscam é acabar com a última “realeza” existente: a do homem criado à “imagem e semelhança” de Deus.

Outro expoente desta corrente pós-humanista, o Prof. Fernando Hernández da Universidade de Barcelona, concorda com Braidotti: “O pós-humanismo crítico desafia o antropocentrismo no coração do pensamento ocidental. Questiona a centralidade humana e os discursos que cercam a ideia de um observador situado fora da natureza e da sociedade. […] Natureza e cultura estão interligadas, torná-lo evidente permite-nos romper com este e outros dualismos que determinam as nossas formas de nos relacionarmos com a natureza e conosco.”(16)

Estes novos Robespierres do pensamento e da supremacia humana procuram derrubar a última desigualdade estabelecida por Deus na Criação, acabar com todos os poderes do espírito e mergulhar-nos numa espécie de magma panteísta.

O diabo nunca dá o que promete

As promessas do espírito infernal nunca são cumpridas. No final dos tempos medievais, ele prometeu ao homem “ser como Deus”, caso abandonasse o espírito religioso. Ao cair no engodo, a sociedade ex-cristã afastou-se da “casa paterna”.

No momento em que o homem é rebaixado da condição de rei da Criação, soa o chamado da graça, semelhante ao ouvido pelo “filho pródigo” quando comia as bolotas dos porcos.(16)

A alternativa para o homem de hoje é voltar à “Casa Paterna” da ordem cristã completa e reconciliar-se com aquilo que desastrosamente abandonou.

Embora não seja fácil abandonar o que foi cultuado durante tantos séculos, há, no entanto, neste momento histórico, um apelo especial da graça.

Falecido em 1995, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira não conheceu os últimos desenvolvimentos desse pós-humanismo. Contudo, previu as suas piores consequências e apontou a saída para não se cair naquela tentação despersonalizante.

Em conversa com alguns membros da TFP, ele destacou que a única maneira de escapar desta enorme mentira da Revolução era pedir graças místicas à Mãe de Deus.

 “Essa perda do sabor da vida tem uma relação muito íntima com o que eu falava a respeito das graças místicas […], que é o antídoto para isso. É o único antídoto. Não temos consciência disso porque, como somos católicos, esses favores místicos vêm sem nos darmos muito conta, mas ajudam a tocar a vida”.(17)

Voltemo-nos então para a Santíssima Virgem Rosa Mística, a fim de que nos obtenha de seu Divino Filho a graça de ver a sua beleza, sentir o seu perfume e deixar-nos levar pelos seus sublimes encantos: “Trahe nos Virgo Imaculada, post te curremus in odorem unguentorum tuorum.” (Atrai-nos, Virgem Imaculada; corremos atrás dos teus passos, ao odor dos teus perfumes).

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Fonte: Revista Catolicismo, Nº 884, Agosto/2024 

Notas:

1. “Carta Encíclica Fides et Ratio do Sumo Pontífice João Paulo II aos bispos da igreja católica sobre as relações entre fé e razão”, 43. De 4 de setembro, festa da Exaltação da Santa Cruz, 1998.

2. “As obras filosóficas de Descartes marcaram o ponto de viragem de uma era (o mundo medieval) para dar lugar à modernidade filosófica. A maior parte de suas obras gira em torno da crítica aos métodos de pensamento estabelecidos, da construção de um novo método para encontrar a verdade, do desenvolvimento da dúvida hiperbólica (a “dúvida metódica”, a respeito do método) e do ego que tomo como a primeira verdade óbvia.” https://humanidades.com/rene-descartes/

3. “No trem da Revolução da Sorbonne, o programa de uma nova era história: a renúncia da razão”

4. Conferência de 15-6-68. Destaque nosso.

5. Santo Tomás de Aquino exprime-se a respeito da dignidade do homem da seguinte forma: “Entre todas as outras substâncias, os indivíduos de natureza razoável têm um nome especial. E este nome é uma pessoa” (Summa Theologiae, I, q. 29, a. 1 c.).

6. E Deus os abençoou com estas palavras: “Frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre o chão.” (Gênesis 1, 28).

7. Dr. Blasco Fontecilla “O crescente predomínio da imagem sobre a palavra, a transformação do homo sapiens herdeiro da cultura escrita pelo homo videns’ para quem a palavra é destronada pela imagem. Cf. https://farmacosalud.com/dr-blasco-fontecilla-hay-una-deliberada-imbecilizacion-del-ser-humano/

8. “O movimento animal problematiza o especismo como forma de constituição do ‘Homem’ moderno baseada na submissão e no tratamento desigual de seres sencientes que não pertencem à espécie Homo sapiens. Na América Latina assistimos ao seu surgimento e expansão apenas a partir da primeira década de 2000, a partir de um conjunto de redes coletivas compostas por ativistas e organizações que organizam suas ações para gerar transformações no especismo que colore as diferentes esferas sociais e econômicas. cf. https://nuso.org/articulo/america-latina-movimiento-animalista-y-luchas-contra-el-especismo/#footnote-128. “Desde 2022, a Lei Básica da Alemanha estabelece que a proteção animal é um objetivo do Estado. A Lei de Proteção Animal também regulamenta o tratamento desses seres vivos. Cf. Vegetarianos: os salvadores do planeta? https://www.dw.com/es/comer-carne-vs-derechos-animales-en-alemania-liberamos-a-los-cerdos/a-49643963#:~:text=From%202022%2C%20la %20Lei%20Fundamental,sem%20a%20%22razoável%20%E2%80%9D.

9. Jeremy Rifkin O que podemos aprender com os animais! “Só Harvard e outras 25 faculdades de direito nos Estados Unidos introduziram cursos sobre os direitos dos animais, e cada vez mais casos que representam os direitos dos animais estão a entrar no sistema judicial. A Alemanha tornou-se recentemente o primeiro governo do mundo a garantir os direitos dos animais na sua Constituição. Cf. “El País”, Jeremy Rifkin Tribune.

10. “Steven Pinker e Peter Singer, Prêmio Fronteiras do Conhecimento por seus estudos sobre o progresso humano e a consideração moral dos animais.” cf. https://www.bbva.com/es/steven-pinker-y-peter-singer-premio-fronteras-del-knowledge-por-sus-estudios-sobre-el-progreso-humano-y-la-consideracion- moral-dos-animais/

11. Cf. “Bem-estar animal”. https://www.sag.gob.cl/ambitos-de-accion/bienestar-animal

12. Julio Llorente, https://www.vozpopuli.com/Publicado: 19/03/2023

13. “Jason Hickel oferece num texto recente uma breve definição de decrescimento, como ‘uma redução planeada na utilização de energia e recursos destinada a trazer a economia de volta ao equilíbrio com o mundo. a fim de reduzir as desigualdades e melhorar o bem-estar humano. https://www.ciperchile.cl/2022/01/06/decrecimiento/

14. Cf. “Conhecimento pós-humano”. https://www.gedisa.com/ficha.aspx?idcol=300&cod=302680&titulo=El-knowledge-posthumano&aut=Braidotti,%20Rosi#.X0TxYcgzZPY

15. Ib.

16. Prof. Fernando Hernández Universidade de Barcelona, Catedrático de Belas Artes. “Pensar la educación (y las humanidades) desde el posthumanismo”. https://www.youtube.com/watch?v=bTLGdzryNf0

17. Lucas 15, 11-32

18. Plinio Corrêa de Oliveira, Conversa gravada em 13-3-93.