À esq., procissão em Boston contra a realização de uma “missa negra” em Havard. À dir., campanha da TFP americana também contra tal realização.
Agendas anticristãs diversas revelam o fator que as une: o escárnio de Cristo e o culto a Satanás
A encenação de uma “missa negra satânica” havia sido agendada para segunda-feira, 12 de maio, véspera da festa de Nossa Senhora de Fátima, na prestigiosa Universidade de Harvard, nos EUA.
A “missa negra” é um culto satânico com blasfêmias e sacrilégios, que faz as vezes de uma paródia da Missa católica. Muitas orações são invertidas para exprimir o contrário do rito católico e cultuar Lúcifer, informou o “Boston Globe”.
O satânico ritual foi aprovado pelo Harvard Extension Cultural Studies Club e deveria ser executado
pelo grupo “Satanic Temple”, de Nova York. O responsável por esse grupo declarou que não seriam usadas hóstias consagradas, como é o sacrílego costume, segundo informou a CNSNews.
A tentativa de amortecer as reações incluía a “explicação” de que essa “missa negra” seria apenas uma manifestação de independência em relação à autoridade da Igreja, quando na realidade trata-se de cultuar a revolta de Satanás contra o Sacrifício Redentor da Cruz, renovado em toda Missa autenticamente católica.
Afastando quaisquer dúvidas, Lucien Greaves, porta-voz do grupo satanista, explicou o que eles fazem: “Nós pegamos um pedaço de ‘pão mágico’ que é realmente a carne de Cristo. Nós o escarnecemos sem mercê e nas canções dizemos para ele que já era, e que nós detestamos o sabor de sua carne. Após o deixarmos suficientemente intimidado e fora de combate, alguns representantes da agenda homossexual esfregam todo o seu homossexualismo sobre a Bíblia até Deus chorar. Esse é o momento em que Satanás aparece, e todo o mundo vira a garrafa”. Greaves acrescentou ainda que eles se inspiram num relato do século XIX feito pelo escritor Huysmans no livro Là-bas, e outros elementos provêm de sabbaths de bruxas.
De fato, o escritor Joris-Karl Huysmans (1848-1907) narra nesse livro ter assistido a uma “missa negra” na qual participavam pessoas portadoras das mais torpes taras morais. O sacerdote era verdadeiro e consagrava realmente a hóstia de modo nauseabundo. Seguiam-se cenas de tal horror moral, que a “missa negra” desencadeou um processo de conversão do até então ímpio escritor. Ele foi readmitido na Igreja Católica em 1892 e morreu como monge oblato beneditino.
O mesmo porta-voz do grupo luciferino explicou que muitos satanistas são ativistas dos direitos dos animais, vegetarianos e artistas que têm um “forte senso de comunidade”.
A notícia do evento satânico em Harvard suscitou comoção e forte reação nos meios católicos. Uma procissão reparadora, com centenas de participantes ostentando terços e imagens religiosas, saiu da Capela do Massachusetts Institute of Technology (MIT) até a igreja de São Paulo, na Praça Harvard.[foto ao lado]
Naquele santuário, totalmente lotado, 1.500 católicos fizeram uma hora de adoração eucarística. Entre os participantes estava a presidente da própria Universidade de Harvard, Catherine Drew Gilpin Faust.
O Pe. Michael E. Drea conduziu as orações e disse que todas as pessoas que têm fé “reconhecem a missa negra pelo que ela é: um ato de ódio à Igreja Católica”. Observou também que os fiéis permaneceram em oração e reparação por várias horas além do previsto.
Cerca de 60 mil estudantes e professores de Harvard assinaram uma petição contra a realização da missa sacrílega no campus universitário. Só a petição da TFP Student Action [foto ao lado] atingiu 45.918 assinaturas em quatro dias.
“Eu estou envergonhada pelo fato de minha universidade estar permitindo um evento tão cheio de ódio sob aparências de ‘educação’”, disse a professora Aurora Griffin, ex-presidente da Associação dos Estudantes Católicos de Harvard.
Diante das reações católicas, os promotores do ritual satânico o transferiram para um bar noturno chamado “Hong Kong”, e chegaram a afirmar por e-mail que o mesmo estava sendo realizado naquela noite.
Porém um empregado do local, que só quis se identificar como Fred, disse por telefone que os membros do grupo satânico encontravam-se bebendo no bar, mas não estavam realizando ritual algum. A organização satânica emitiu comunicado esclarecendo que a “missa negra” havia sido adiada indefinidamente.
A tentativa de realizar esse ato revelou o objetivo final para o qual trabalham os militantes de agendas na aparência tão diversas. Eles convergem para tentar eliminar Deus e sua Igreja do mundo, e proclamar um reinado igualitário, repositório de todos os vícios, dócil servidor de Satanás e promotor de seu culto.
Pergunto. Será que essa “missa”, sreia muito mais blafêmica que algumas “missas afro”, realizadas em várias paróquias, com a participação no “altar” de pais de santo e mãe de santo e ao rítimo dos atabaques e danças?
Ralph
Muito oportuna a reação católica norte-americana contra a realização de uma “missa negra” em Harvard.
ABIM comentando e publicando fotos desse magnifico levantamento católico contra esse ato satânico ajuda o Brasil a se levantar também contra possiveis tentativas que se façam em nosso País.
Estando na Pennsylvania, a 9 horas de automovel de Harvard, pude contemplar e incentivar amigos que empreenderam a Caravana da TFP neste protesto. Lamentei profundamente que meu trabalho não me permitisse ausentar-me por dois dias a fim de marcar minha presença participar deste protesto.
O conhecido adágio “A corvadia dos bons fomenta a audácia dos maus” fica substituído por outro: “A Audácia e a Fé dos bons faz retroceder a pretensa audácia dos inimigos de Deus”
Parabens e vamos adiante.
Marcos Costa